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Heloísa Apolónia: Portugal “não pode tolerar um Presidente adormecido”

O Partido Os Verdes exige a dissolução do Parlamento e garante que vai accionar todos os instrumentos que tem à sua disposição para atingir “o único objectivo possível: dissolução da assembleia da República e convocação de eleições antecipadas”. A moção de censura é um dos instrumentos disponíveis.

Bruno Simão/Negócios
03 de Julho de 2013 às 15:37
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A líder dos Verdes, Heloísa Apolónia considera imperial a dissolução da Assembleia da República e a convocação de eleições e defende que o país “não pode tolerar um Presidente adormecido”, numa altura em que há uma “maioria parlamentar desagregada.”

 

Heloísa Apolónia espera que “chegados a este ponto” não se confirme “a total inutilidade do Presidente.” E realçou, numa declaração no Parlamento, que espera que as reuniões entre o Presidente da República e os partidos políticos tenham um “único objectivo possível: dissolução da Assembleia da República e convocação de eleições antecipadas.”

 

“Não abdicaremos de nenhum dos instrumentos que temos ao nosso dispor” para tentar resolver o problema que se criou com o pedido de demissão de Paulo Portas. Heloísa Apolónia considera que PSD e CDS “cavaram a sua própria sepultura” e que é preciso eleições “para que o país tenha possibilidade de viver em paz.”

 

Heloísa Apolónia exige uma “resposta” de Cavaco Silva. “Aguardaremos resposta do Presidente da República. “Não aceitamos outra solução que não passe pela dissolução” do Parlamento. “Seria uma traição ao país” se isso não acontecesse, defende a responsável.

 

A líder dos Verdes considera que, com o que se passou, “renasce uma nova esperança. Há alternativas saudáveis a esta política medonha de direita”, salienta.

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