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Economistas do PSD já entregaram proposta final ao partido

O grupo de 20 economistas que ajuda o PSD na elaboração do programa eleitoral já entregou a sua proposta final ao partido. Há várias medidas para o mercado de trabalho, mas não se fala de mexidas na TSU.

28 de Maio de 2015 às 20:42
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O PSD já recebeu o documento final com as propostas do grupo de 20 economistas para o programa eleitoral para as próximas legislativas. Segundo apurou o Negócios, o documento teve pelo menos três versões e foi entregue à direcção do PSD, bem como ao Gabinete de Estudos Nacional (GEN), liderado por Rogério Gomes. Agora, cabe a este órgão seleccionar o que vai, ou não, para o programa eleitoral, que a coligação conta apresentar no fim de Junho.

 

O grupo de 20 economistas, que o PSD não reconhece oficialmente e que conta com figuras como Pedro Portugal, João Moreira Rato ou Jorge Bravo, entregou ao partido mais do que um documento com propostas. As actualizações foram feitas para incluir mais contributos, e a última, a terceira, foi entregue no final da semana passada. Segundo apurou o Negócios, trata-se de um documento de política económica e não orçamental, com "drivers" para fazer a economia crescer.

 

Talvez por isso não se tocou nas mexidas na TSU, tendo-se optado por abordar o tema dos custos do trabalho de forma mais genérica, sendo avançadas possibilidades de fazer cair esses custos para as empresas. A versão final foi entregue depois de todos os temas económicos relevantes terem sido abordados nas reuniões dos 20 economistas, e depois de terem surgido outros contributos, à medida que o grupo se foi tornando mediático.

 

Os 20 economistas reuniam-se em grupos mais pequenos, conforme o tema em causa (vários membros marcaram presença em mais do que um destes sub-grupos). A ideia era, precisamente, desenvolver as questões em pormenor. Quando as ideias estavam a ficar estruturadas, eram partilhadas com o grupo todo, contou ao Negócios um dos membros.

 

Alguns dos temas em discussão foram a internacionalização das empresas, a sua capitalização, inovação, empreendedorismo ou a produtividade. Também foram discutidos temas ligados ao Estado – menos burocracia, mais agilidade, controlo da despesa pública, e ao mercado de trabalho – Segurança Social, emprego, emigração ou mercado de trabalho.

 

PSD decide o que aproveita

 

Agora, o GEN vai decidir o que aproveita, por entre todos os contributos que lhe vão chegar, de variadas áreas. Será este gabinete, liderado por Rogério Gomes, que vai "peneirar" as propostas e decidir o que consta do programa eleitoral, que deverá ser menos extenso do que o de 2011 – nessa altura, tinha 200 páginas.

 

Será um trabalho exigente, especialmente porque depois da primeira filtragem das propostas que cheguem da área do PSD, será necessário fazer uma outra, às propostas que sejam apresentadas pelo CDS. O programa eleitoral será conjunto e será apresentado no final do mês de Junho, anunciou esta quarta-feira Marco António Costa, acompanhado por Pedro Mota Soares.

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