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Dijsselbloem vai permanecer na liderança do Eurogrupo até terminar o mandato

Dijsselbloem vai continuar a liderar o Eurogrupo até Janeiro, altura em que termina o seu mandato. Mesmo que entretanto fique sem a pasta das Finanças holandesas. E conta com "apoio unânime" do Eurogrupo.

Dijsselbloem sublinha que Portugal não pediu demissão - Em entrevista a um jornal holandês, o presidente do Eurogrupo afirma que, ao contrário do que esperava, Mourinho Félix não pediu a sua demissão durante a reunião de Malta. 'Esperava que o colega português pedisse a minha demissão, mas ele não o fez.' Dijsselbloem garante também que nenhum ministro o fez e que recebeu 'apoio activo e passivo' dos seus pares nesse encontro. Sobre a polémica frase, diz que 'alguns consideraram que foi uma formulação infeliz. Outros disseram 'entendi exactamente o que você quis dizer'. Mas quase todos partilharam a minha mensagem sobre direitos e obrigações.'
09 de Outubro de 2017 às 18:26
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Jeroen Dijsselbloem vai continuar a ser o presidente do Eurogrupo – ministros das Finanças da Zona Euro – até ao final do seu mandato, que é em Janeiro de 2018. Mesmo que entretanto deixe de ser o ministro das Finanças dos Países Baixos, o que poderá acontecer nas próximas semanas. Isto porque as eleições que decorreram em Março ditaram a derrota do partido de Dijsselbloem, os trabalhistas do PvdA, que se auto-excluíram das negociações para a formação de uma coligação de governo.

"O rumor é que vamos ter um novo Governo na Holanda, que, de acordo com as mais recentes notícias, poderá estar em funções na semana de 23 de Outubro, pelo que eu deixaria o meu posto nessa semana. Dei conta aos meus colegas do Eurogrupo da minha intenção de concluir o meu mandato, que termina em 13 de Janeiro (de 2018), obviamente se os colegas do Eurogrupo apoiassem. Houve apoio unânime, toda a gente concordou que eu permaneça até meados de Janeiro", disse, no final de uma reunião no Luxemburgo, citado pela Lusa.

Ainda esta segunda-feira foi noticiado que o primeiro-ministro Mark Rutte está a caminho de liderar uma terceira solução governativa, desta feita formada por quatro partidos. De acordo com a imprensa holandesa, citada pelo site Politico, esta segunda-feira, 9 de Outubro, foi divulgada uma proposta de acordo de governo pelo chefe de negociação, Gerrit Zalm, em Haia. Cada um dos quatro partidos envolvidos irá apresentar, esta tarde, o esboço de acordo aos respectivos grupos parlamentares, sendo que na terça-feira Zalm revelará se há, ou não, consenso.

 

O anúncio foi feito pelo próprio Dijsselbloem, esta segunda-feira, 9 de Outubro, depois de ter decorrido uma reunião do Eurogrupo – a última com a presença de Wolfgang Schäuble como ministro das Finanças da Alemanha.

 

Dijsselbloem lidera o Eurogrupo desde 2013, terminando o seu segundo mandato e Janeiro de 2018. As regras europeias referem que um candidato à liderança do Eurogrupo tem de ser ministro das Finanças, contudo são omissas quanto à possibilidade de um entretanto ex-ministro poder, ou não, concluir o respectivo mandato para o qual foi eleito. 

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