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Costa defende consenso político e social alargado

O governador do Banco de Portugal defendeu esta sexta-feira que um "consenso social alargado", entre partidos e com os parceiros sociais, é uma condição para uma transição suave do actual programa de ajustamento para um segundo programa de assistência.

05 de Julho de 2013 às 11:35
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Carlos Costa já tinha defendido que Portugal procure o apoio de um programa cautelar da Zona Euro no regresso aos mercados após Junho de 2014, altura em que termina o actual programa de ajustamento. Nesse sentido, o governador defendeu a importância da criação de um "pacto de regime" em torno dos objectivos centrais, nomeadamente de redução da dívida e défice.

 

"Julgo que era bom chegarmos a um consenso político alargado acompanhado de um consenso dos parceiros sociais alargado", afirmou esta sexta-feira Carlos Costa na intervenção inicial que proferiu num encontro de economistas, promovido pela Presidência da República, e que está a decorrer esta manhã em Lisboa.

 

As palavras do governador surgem num momento de crise política, com risco de quebra da coligação governamental, e a cerca de uma semana depois da quarta greve geral ocorrida em Portugal desde que o actual Executivo iniciou funções.

 

Costa considerou que a saída da crise depende crucialmente da actuação responsável de partidos e parceiros sociais, defendo a urgência de um consenso em torno de metas e limites que terão de ser cumpridos, independente das políticas concretas que venham a ser adoptadas.

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