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Costa: "Não podemos perder o foco num esforço nacional de recuperação"

Um primeiro-ministro “contido” por estar em período pré-eleitoral recordou este domingo que este é o segundo Natal em pandemia e que “a guerra ainda não acabou”.

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25 de Dezembro de 2021 às 21:08
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O primeiro-ministro afirmou este domingo, na tradicional mensagem de Natal aos portugueses, que este é "a guerra ainda não acabou", alertando que "não podemos perder o foco num esforço de recuperação nacional".

"Apesar de o emprego ter recuperado plenamente e termos retomado um crescimento robusto, não podemos perder o foco num esforço nacional de recuperação", afirmou António Costa numa declaração ao país.

Por estar em período pré-eleitoral, Costa afirmou ter o dever de estar "contido", daí ter escolhido o combate à pandemia como mote central do discurso, explicou. "Teria muito mais a dizer-vos mas neste período pré-eleitoral o primeiro-ministro tem especial dever de ser contido", reconheceu.

Costa lembrou que "há milhões de seres humanos em todo o mundo que ainda não tiveram acesso à vacina". "E enquanto assim for o vírus continuará  ativo e continuar é persistirá o risco de se tornar em novas variantes", lembrou.

No entender do primeiro-ministro, é agora fundamental acelerar a vacinação à escala global e prosseguir o reforço aqui em Portugal".

"A pandemia não afetou só a nossa saúde, tem tido um impacto brutal na nossa sociedade", destacou o chefe do Governo, lembrando os efeitos que teve "processos formativos das crianças", "na solidão dos idosos", no setor da cultua, na atividade das empresa, no emprego e no rendimento das famílias.

"Seguramente não conseguimos chegar sempre a tempo nem sarámos todas as feridas", reconheceu.


Memórias do Natal passado

Numa altura em que milhares de portugueses estão em isolamento por estarem infetados com covid-19 ou por terem tidos contactos de risco, face a uma variante ómicron que se dissemina rapidamente, o primeiro-ministro repetiu que "o melhor presente que podemos a qualquer um dos nossos familiares e amigos é proteger a sua saúde".

"Eu sei bem que não é fácil. Há um ano eu próprio passei a minha noite de natal em solidão, em isolamento profilático", recordou António Costa, explicando que em 2020 ele próprio teve de passar a Consoada longe da sua mulher, filhos e mãe.

 

"Nestes quase dois anos de pandemia todos aprendemos que só nos protegermos se protegermos os outros e é este espírito fraterno que tem reforçado o nosso sentido de comunidade", enfatizou.

Aplaudindo "o extraordinário civismo dos portugueses", Costa destacou o sucesso do processo de vacinação em Portugal – "quase toda a população maior de 12 anos está vacinada e já 2,5 milhões de pessoas recebeu a dose de reforço" – e enalteceu o papel dos profissionais de saúde.

"Depois do incansável trabalho de 2020 e da dramática vaga que tiveram de enfrentar em janeiro e fevereiro, os profissionais de saúde são mais uma vez inexcedíveis", afirmou o chefe de Governo referindo-se ao processo de vacinação e à testagem, destacando em particular os enfermeiros.

"A vivencia tão intensa destes dois anos neste posto de comando só reforçou em mim o meu orgulho nos portugueses e a minha confiança no SNS", concluiu.

Costa pediu ainda aos portugueses para "encararem o futuro com esperança".

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