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CDS-PP diz que classe média e acção social estão a pagar agenda do PCP e BE

"Este Governo está a praticar austeridade para a classe média, para a economia, para os serviços públicos e tudo para pagar a agenda do PCP e do BE," criticou o vice-presidente centrista, Adolfo Mesquita Nunes.

Bruno Simão/Negócios
03 de Setembro de 2016 às 14:42
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O vice-presidente do CDS-PP Adolfo Mesquita Nunes (na foto) acusou este sábado, 3 de Setembro, o Governo de pôr classe média, acção social, economia e serviços públicos a pagar a agenda da "extrema-esquerda" que apoia o executivo do PS.

Adolfo Mesquita Nunes foi um dos oradores no painel sobre "Economia e modelo de crescimento" da Escola de Quadros do CDS-PP que decorre até domingo em Peniche e fez duras críticas ao executivo liderado por António Costa, considerando que o "crescimento da divida é a medida do egoísmo dos membros do Governo".

"Este Governo está a praticar austeridade para a classe média, para a economia, para os serviços públicos e tudo para pagar a agenda do PCP e do BE. Em nome desta agenda da extrema-esquerda estamos a degradar a situação das pessoas e a cortar na ação social", criticou.

Na opinião do ex-secretário de Estado do Turismo, "há uma mudança cultural com este Governo", que "encara as empresas como rivais das pessoas".

"Com um Governo que é apoiado pelo PCP e pelo BE, que corta na ação social, no investimento e degrada os serviços públicos para agradar à esquerda temos uma oportunidade de demonstrar porque é que um país com liberdade económica é melhor do que este país que estamos a construir", defendeu.

Na resposta às perguntas dos jovens centristas que participam na Escola de Quadros, Adolfo Mesquita Nunes aconselhou a que se desconfie "sempre de um político que diga que vai mudar o paradigma" porque "é o principio da desgraça".

"Desde quando é que se presume que quando a esquerda aplica a austeridade o faz com o coração a sangrar e nós a sorrir como um palhaço?", questionou.

Segundo Adolfo Mesquita Nunes, "aquilo que mais impressiona o CDS é o facto de se ter posto tanta coisa em causa em tão pouco tempo para agradar a agenda do PCP e do BE".

O dirigente centrista defende ser "possível governar sem pôr tudo em causa", antevendo que o CDS-PP terá a possibilidade de o demonstrar no próximo Orçamento do Estado.

Para o dirigente do CDS-PP, na situação em que Portugal se encontra é necessário com "bastante urgência gerar confiança", uma vez que esta se está a perder apesar do trabalho do anterior Governo de retirar o país do radar da desconfiança.

"É um sinal que a confiança em Portugal diminuiu porque já se está a falar se há ou não quarto resgate", alertou.
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