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Cavaco Silva: “Foi uma noite tranquila e não chegou nenhuma notícia desagradável”

Ao fim de dois dias nas Selvagens e depois de "uma noite tranquila", o Presidente da República partiu hoje do sub-arquipélago rumo a Lisboa, de onde não chegou nenhuma notícia "desagradável" nas últimas horas.

27.º - Aníbal Cavaco Silva 
Volta a subir na lista, após intervenção política de fundo durante a crise no Governo durante o Verão.
Miguel Baltazar
19 de Julho de 2013 às 10:02
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"Foi uma noite tranquila e, por enquanto, não chegou nenhuma notícia desagradável de Lisboa", disse aos jornalistas o Presidente da República cerca das 07:30, depois de ter passado a noite na casa dos vigilantes da natureza na Selvagem Grande.

 

Garantindo que estava "preparadíssimo para a caminhada" que o levou da casa dos vigilantes, junto ao mar, até ao planalto da Selvagem Grande, o chefe de Estado adiantou que, quando chegar a Lisboa, por volta da hora do almoço, já tem trabalho marcado.

 

No planalto, Cavaco Silva tinha à sua espera o helicóptero para o levar até ao Funchal, de onde irá partir para Lisboa ao final da manhã.

 

A acompanhar o chefe de Estado na subida pelas ravinas da Selvagem Grandes esteve o presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, que admitiu ter tido algumas dificuldades.

 

"Com as minhas vertigens nem sei como cheguei cá acima. Não posso olhar para a ravina, tenho vertigens. A oposição é que nunca me pôs à beira de um abismo, senão tinha-me calado de vez", gracejou.

 

O esforço de Alberto João Jardim foi mesmo elogiado pelo Presidente da República, que lembrou que "os políticos têm de estar preparados para ter as costas largas e uma resistência muito grande".

 

"Felicito-o pela forma extraordinária como subiu sem necessidade de qualquer guindaste", brincou Cavaco Silva em diálogo com o presidente do Governo Regional da Madeira, reconhecendo que "a ravina nalgumas partes é muito a pique" e com os pedregulhos soltos que existem "qualquer pé em falso" pode ser perigoso.

 

Questionado se estava a fazer comparações com o que se passa no país, Cavaco Silva disse não querer "fazer comparações de um local quase paradisíaco com aquilo que pode estar a acontecer no país".

 

Porém, insistiu, não chegaram às Selvagens "notícias de que esteja a acontecer algo de desagradável" no continente.

 

A chegada do Presidente da República a Lisboa, onde continuam a decorrer as reuniões interpartidárias entre PSD, PS e CDS-PP com vista ao "compromisso de salvação nacional" proposto pelo chefe de Estado, está prevista para as 12:25.

 

Até agora não foram divulgadas quaisquer iniciativas de agenda do Presidente da República para esta tarde.

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