Notícia
Carlos Costa vai ser ouvido no Parlamento esta quinta-feira
O governador do Banco de Portugal irá prestar esclarecimentos sobre o resgate do BES logo depois dos deputados terem ouvido aquilo que a ministra das Finanças tem para dizer sobre o tema. Ambos vão à Assembleia da República esta quinta-feira.
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Confirma-se que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, será ouvido na Assembleia da República já esta quinta-feira, o mesmo dia em que a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, vai explicar a perspectiva do Governo relativamente ao resgate do BES através do recurso ao Fundo de Resolução.
Carlos Costa será ouvido pela Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública às 18 horas desta quinta-feira, dia 7 de Agosto. A presença de Costa havia sido requerida pelos grupos parlamentares que formam a coligação de Governo, PSD e CDS. Esta comissão irá reunir-se pelas 17h30 para, segundo informa o sítio do Parlamento, definir a "programação das audições sobre a situação do Banco Espírito Santo/Novo Banco".
Fica assim em aberto a possibilidade de os deputados estarem a considerar requerer a audição, em sede parlamentar, de outras personalidades, para além de Maria Luís e Carlos Costa, que tenham estado envolvidas na operação que determinou a solução a aplicar no BES.
Antes do líder do regulador para o sector financeiro prestar o seu depoimento junto dos deputados, será ouvida Maria Luís Albuquerque, às 16 horas, no âmbito da Comissão Permanente, órgão que substitui o plenário da Assembleia durante o período de férias em que a regular ordem dos trabalhos parlamentares está interrompida.
A presença da titular da pasta das Finanças no Parlamento foi requerida esta segunda-feira pelo PS. O deputado Eurico Brilhante Dias pediu "com carácter de urgência" a presença da ministra na Assembleia a fim de esclarecer o processo relacionado com a crise no BES que culminou, no passado domingo, com o anúncio da separação do banco em dois bancos: um bom e um mau.
A opção delineada em articulação pelo Governo e pelo banco central pressupõe um resgate de 4,9 mil milhões de euros ao Novo Banco, o banco bom resultante da separação do BES que ficou com todos os activos saudáveis daquela instituição financeira.
(Notícia actualizada às 17h05m com mais informação)