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António Costa promete um “tempo novo” com “prosperidade e crescimento” em 2016

O primeiro-ministro mostrou-se confiante, na sua primeira mensagem de Natal, que o próximo ano será sinónimo de um tempo novo para Portugal, com crescimento, prosperidade e oportunidades para todos. E confia na solidez da aliança à esquerda.

Miguel Baltazar/Negócios
25 de Dezembro de 2015 às 21:12
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O ano de 2015 foi um ano difícil, mas permitiu iniciar uma mudança essencial para deixar as dificuldades para trás e agora iniciar um tempo novo. Foi esta a principal ideia que António Costa deixou aos portugueses esta quinta-feira, na sua primeira mensagem de Natal.

O primeiro-ministro confia que, depois das primeiras medidas de devolução de rendimentos, em 2016 será “possível a construção de um tempo novo para Portugal”. Costa acredita que será “um tempo novo que traga crescimento e prosperidade. Um tempo novo para as famílias e um tempo novo também para as empresas; um tempo novo de oportunidades que vão ao encontro dos projectos de vida e de felicidade de cada um dos portugueses”.

Para esse tempo novo, será essencial que a esquerda se mantenha unida. António Costa tem “confiança que, pelo diálogo, pela transparência e pelo compromisso, atingiremos uma plataforma comum que dê resposta às necessidades do país, com vista ao relançamento da economia e à geração de emprego”.

São essas as “bases para um país mais desenvolvido, uma economia mais competitiva e uma sociedade mais justa”. E são também “as bases para a consolidação sustentada das finanças públicas, objectivo que este Governo prosseguirá através da trajectória de redução do défice orçamental e da dívida pública”, prometeu. Adicionalmente, "para retomar o caminho do progresso e superar a crise orçamental, será fundamental uma estratégia de modernização da economia assente no investimento na Cultura, na Ciência e na Educação como pilares-chave de desenvolvimento do país", afirmou.

O caminho que está pela frente "não será fácil, enfrentamos enormes desafios e teremos muitos obstáculos a ultrapassar, mas estou confiante que os vamos superar", sublinha. "E essa tarefa será tanto mais bem sucedida quanto maior e mais empenhada for a participação dos cidadãos na construção do nosso futuro comum".

Costa quer dar condições para que emigrantes regressem

O primeiro-ministro lembrou que o ano de 2015 foi “muito exigente para todos os portugueses”, a quem foram impostos muitos “sacrifícios”, e em que as “consequências da austeridade se revelaram nas desigualdades e dificuldades na vida dos portugueses”.

Ainda assim, Costa garante que o seu Governo não teme a missão a que se propôs. “Portugal apenas poderá preparar-se e vencer os desafios do século XXI com mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade”, e o Executivo está totalmente empenhado nesse “triplo desígnio”. Os emigrantes e os militares não foram esquecidos.

Aos primeiros, Costa quis deixar uma “mensagem muito especial”, em particular para aqueles “que nos últimos anos foram forçados a deixar o país à procura de oportunidades que não encontraram em Portugal”. Para todos eles, Costa deixou a garantia “de que estamos empenhados em criar condições para que possam querer regressar e participar na construção de um país melhor tão rapidamente quanto possível”.

Aos militares, Costa manifestou “um profundo reconhecimento e orgulho pelo trabalho que desenvolvem honrando e dignificando o nome de Portugal”.

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