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António Costa: "Não podemos construir um mercado de trabalho" assente em recibos verdes

O secretário-geral do PS quer o "contributo de todos" para resolver a precariedade no mercado laboral. Ao mesmo tempo, considera que não faz sentido a melhor geração de sempre estar a abandonar Portugal.

Bruno Simão/Negócios
30 de Abril de 2015 às 15:09
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A geração portuguesa mais bem formada de sempre não pode estar limitada a recibos verdes e contratos a prazo, defende António Costa. O líder socialista apontou que os jovens portugueses têm "abandonado o país" por terem perdido a hipótese de ter um "futuro de qualidade e devidamente remunerado em Portugal".

 

Num almoço da câmara de comércio luso-espanhola esta quinta-feira, 30 de Abril, o socialista deu mesmo o exemplo real do percurso profissional de um engenheiro.

 

Depois de concluída a universidade, este profissional "começou por estar em vários estágios profissionais do IEFP" para depois passar a trabalhar na "banca a recibos verdes".

 

Mais tarde, decidiu arriscar no seu próprio negócio, mas a "crise não favoreceu o jovem empreendedor" e viu-se obrigado a voltar a trabalhar a "recibos verdes para as finanças", a fazer avaliações para o IMI.

 

Com o tempo conseguiu firmar um contrato a prazo, mas foi então que "percebeu que tinha chegado ao fim da linha". Nesse momento, concluiu que o "melhor era procurar emprego, não como engenheiro, mas trabalhando numa escola de línguas em Londres".

 

António Costa considera assim não é possível "construir um mercado de trabalho assente nesta expectativa". E sublinhou que pretende contar com o "contributo de todos" para resolver a precaridade no mercado laboral.

 

Desta forma, disse que o plano macroeconómico do PS escrito por 12 sábios está agora em "discussão pública" e que o PS pretende "ouvir diferentes parceiros sociais".

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