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Economistas acreditam que BCE vai expandir programa de compra de dívida

Mais de metade dos economistas inquiridos pela Bloomberg acredita que o Banco Central Europeu vai expandir novamente o respetivo programa de compra de ativos que detém atualmente um valor de 1,35 mil milhões de euros e que se destina a conter os efeitos da pandemia. A maior parte desses economistas antecipa um reforço na ordem dos 500 mil milhões de euros.

10 de Julho de 2020 às 08:00
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O Banco Central Europeu deverá voltar a incrementar o valor do programa de compra de ativos lançado para apoiar os membros da Zona Euro a conter os efeitos da pandemia.

É esta a convicção de mais de metade dos economistas consultados no âmbito de um inquérito levado a cabo pela agência Bloomberg e que indica ainda que a maioria desses especialistas antecipa que o reforço deverá ser na ordem dos 500 mil milhões de euros.

Os economistas antecipam assim que, até dezembro, a instituição liderada por Christine Lagarde voltará a reforçar o pacote de compra de ativos atualmente com um valor de 1,35 mil milhões de euros. O conselho do BCE reúne-se na próxima semana, mas estes analistas antecipam que não serão decididas ainda quaisquer alterações na política monetária da instituição.

A convicção generalizada dos economistas consultados pela Bloomberg é a de que o BCE será chamado a fazer mais para apoiar a retoma económica num contexto de elevada incerteza e numa altura em que persistem dúvidas quanto ao grau de controle da pandemia.

Ainda esta semana a Comissão Europeia apresentou as suas previsões de verão, antecipando agora uma quebra do conjunto das economias da Zona Euro de 8,7%, sinalizando a persistência de elevados riscos para a retoma.

Quando a pandemia dava ainda os primeiros passos na generalidade dos países europeus, mas quando já se verificavam subidas expressivas dos custos de financiamento no sei da moeda única, o BCE anunciou um novo programa de compra de dívida pública para combater os efeitos do novo coronavírus no valor de 750 mil milhões de euros, valor depois reforçado para 1,35 mil milhões devido ao agravar das perspetivas económicas.
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