Notícia
Turquia: Erdogan perde maioria absoluta. Segunda volta a 28 de maio
Turquia vive eleições históricas que constituem o maior desafio que o atual Presidente Recep Tayyip Erdogan enfrenta em duas décadas de poder. Segunda volta das presidenciais está prevista para o próximo dia 28 de maio.
Confirma-se o previsto: As presidenciais na Turquia vão à segunda volta, no próximo dia 28, depois de nem o atual presidente, Recep Tayyip Erdogan, nem o principal rival, Kemal Kilicdaroglu, terem conseguido conquistar mais de 50% dos votos.
O anúncio oficial foi feito pelo presidente da Comissão Eleitoral da Turquia, Ahmet Yener, quando faltam contar aproximadamente 35 mil boletins de voto.
Erdogan somava 49,51% dos votos, enquanto Kilicdaroglu granjeou 44,88%. Já o terceiro candidato, o ultranacionalista Sinan Ogan, somou 5,17% dos votos, segundo dados citados pela Al-Jazeera.
Já os resultados preliminares das eleições parlamentares, que também se realizaram neste domingo, mostram que a coligação do partido de Erdogan, AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), ganhou a maioria parlamentar, apesar de ter perdido assentos na globalidade, passando de 296 para 266 num total de 600, de acordo com a Al-Jazeera.
Esta manhã, quando ainda estavam a ser contados os votos, Erdogan afirmou que aceitaria uma segunda volta e acusou outros, sem nomear, de tentarem "enganarem a nação" ao reclamar que estavam na frente.
Também Kilicdaroglu garantiu não se opor à segunda volta das presidenciais, apontando, aliás, que a ganharia. "Apesar de todas as mentiras e ataques, Erdogan não conseguiu o resultado desejado", realçou.
Como observa a BBC, estas eleições estão a ser acompanhadas de perto pelo Ocidente especialmente porque Kilicdaroglu prometeu reavivar a democracia turca, assim como as relações com os aliados da NATO, o que lhe valeu criticas de Erdogan de que conspira para o derrubar.
Também na Rússia há olhares atentos, com o Kremlin a fazer saber que independentemente de que sair vencedor das eleições na Turquia nada mudará nas relações entre Moscovo e Ancara e que a expectativa é, aliás, a que de cresçam. "Estamos a acompanhar as notícias da Turquia com grande atenção e interesse. Vamos respeitar a escolha do povo turco", afirmou o porta-voz Dmitry Peskov.
"Em qualquer caso, esperamos que a nossa cooperação continue, se aprofunde, se expanda", reforçou, citado pela Al-Jazeera.
O anúncio oficial foi feito pelo presidente da Comissão Eleitoral da Turquia, Ahmet Yener, quando faltam contar aproximadamente 35 mil boletins de voto.
Já os resultados preliminares das eleições parlamentares, que também se realizaram neste domingo, mostram que a coligação do partido de Erdogan, AKP (Partido da Justiça e Desenvolvimento), ganhou a maioria parlamentar, apesar de ter perdido assentos na globalidade, passando de 296 para 266 num total de 600, de acordo com a Al-Jazeera.
Esta manhã, quando ainda estavam a ser contados os votos, Erdogan afirmou que aceitaria uma segunda volta e acusou outros, sem nomear, de tentarem "enganarem a nação" ao reclamar que estavam na frente.
Também Kilicdaroglu garantiu não se opor à segunda volta das presidenciais, apontando, aliás, que a ganharia. "Apesar de todas as mentiras e ataques, Erdogan não conseguiu o resultado desejado", realçou.
Como observa a BBC, estas eleições estão a ser acompanhadas de perto pelo Ocidente especialmente porque Kilicdaroglu prometeu reavivar a democracia turca, assim como as relações com os aliados da NATO, o que lhe valeu criticas de Erdogan de que conspira para o derrubar.
Também na Rússia há olhares atentos, com o Kremlin a fazer saber que independentemente de que sair vencedor das eleições na Turquia nada mudará nas relações entre Moscovo e Ancara e que a expectativa é, aliás, a que de cresçam. "Estamos a acompanhar as notícias da Turquia com grande atenção e interesse. Vamos respeitar a escolha do povo turco", afirmou o porta-voz Dmitry Peskov.
"Em qualquer caso, esperamos que a nossa cooperação continue, se aprofunde, se expanda", reforçou, citado pela Al-Jazeera.