Notícia
PSI segue regresso do otimismo à Europa com impulso da Mota-Engil e BCP
Embora com ganhos inferiores ao da maior parte das principais praças europeias, o índice nacional subiu cerca de 1%, com o ímpeto dado pela construtora e o banco, mas também do retalho.
A bolsa de Lisboa fechou em alta esta segunda-feira, acompanhando a recuperação das principais praças europeias, mas com ganhos mais moderados, depois de um recuo das tensões comerciais entre os EUA e os seus principais parceiros comerciais.
O índice de referência nacional, o PSI, subiu 0,95% para 6.582,73 pontos, com 11 dos seus 15 títulos no verde, depois de os EUA terem anunciado a suspensão das tarifas sobre a China nos smartphones e equipamentos informáticos – que representam a maior parte das importações norte-americanas.
Os ganhos foram liderados pela Mota-Engil e pelo BCP, que aceleraram 4,94% para 3,354 euros e 3,24% para 0,5416 euros, respetivamente, beneficiando dos respetivos ganhos setoriais a nível europeu.
O retalho também registou ganhos robustos, com a Jerónimo Martins a subir 1,60% para 20,34 euros e a rival Sonae a somar 1,18% para 1,03 euros.
Na energia, o grupo EDP dividiu-se entre os ganhos de 0,65% para 3,083 euros na elétrica e as perdas de 1,07% para 7,38 euros na EDP Renováveis, depois de a JB Capital ter cortado a recomendação e preço-alvo da casa-mãe e o "target" da unidade de energias renováveis.
Já a Galp registou ganhos ligeiros de 0,04% para 12,73 euros, após o Mediabanca ter revisto em alta a recomendação para "ouperform" e o "target" da petrolífera para 17,50 euros.
Depois do fecho da sessão, a cotada divulgou os dados operacionais do primeiro trimestre, em que a a Galp viu a margem de refinação subir 7% para 5,6 dólares por barril de petróleo face aos três meses anteriores - menos de metade dos 12 dólares que tinha no mesmo período de 2024.