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Trump convidou Putin a visitar os EUA

O presidente dos EUA convidou Vladimir Putin para ir aos EUA. Donald Trump disse que também ficaria satisfeito em visitar a Rússia.

Reuters
20 de Abril de 2018 às 09:57
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Donald Trump convidou o seu homólogo russo para uma vista aos EUA, revelando ter gosto em recebê-lo na Casa Branca, revela a agência de notícias russa, RIA Novosti, citada pela Reuters. O presidente americano revelou ainda que ficaria satisfeito com uma visita a Moscovo.

 

Trump terá feito o convite durante uma conversa telefónica, revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, citado pela mesma agência. Agora Moscovo aguarda que o convite seja formalizado.

 

Donald Trump convidou assim Vladimir Putin para uma visita aos EUA, tendo dito "que ficaria satisfeito em receber [Putin] na Casa Branca", acrescentando que também "ficaria satisfeito com uma visita recíproca", admitindo deslocar-se até Moscovo, segundo o ministro, numa entrevista à RIA.

 

"Ele voltou a esta questão algumas vezes, por isso gostávamos que os nossos colegas americanos soubessem que não queremos ser indelicados e, considerando que o presidente Trump fez esta proposta, esperamos que a concretize", adiantou.

 

Este convite surge num período conturbado nas relações entre os EUA e a Rússia. Por um lado houve sanções económicas americanas a empresas e oligarcas russos, no âmbito da interferência russa nas eleições dos EUA. Por outro, há a questão da Síria que tem oposto os líderes dos dois países, tendo culminado com o ataque concertado entre os EUA, o Reino Unido e França no último sábado. Ataque este que foi condenado pela Rússia, um aliado do regime sírio.

 

Sobre estas questões, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo quis salientar o facto de Donald Trump, "depois desta conversa telefónica, ter dito várias vezes que é necessário resolver questões com a Rússia, que quer ter boas relações com a Rússia. Isto é melhor do que não ter boas relações, e apenas um tolo pensa de outra forma", salientou.

 

A Reuters adianta que a conversa telefónica ocorreu a 20 de Março, dias depois de terem sido aplicadas um pacote de sanções à Rússia por interferência nas eleições presidenciais, mas antes de ter sido implementada uma segunda ronda de sanções que tem provocado quedas acentuadas em algumas cotadas russas, com especial destaque para a Rusal. Esta empresa, uma das maiores fornecedoras de alumínio do mundo, tem registado fortes quedas com os investidores a revelarem receios em relação à sua capacidade financeira. Ainda ontem o Governo russo admitiu nacionalizar temporariamente a empresa. 

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