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Serviços secretos alemães acreditam que Governo sírio foi o responsável pelo massacre químico

O grande número de óbitos seria resultado de um erro de dosagem, escreve a revista alemã Der Spiegel.

Negócios 05 de Setembro de 2013 às 10:36
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Os serviços secretos da Alemanha consideram que o regime sírio é o responsável pelo ataque com armas químicas perpetrado no dia 21 de Agosto, na região de Damasco, mas o grande número de óbitos seria resultado de um erro de dosagem, escreve a revista alemã "Der Spiegel".

Segundo a revista, que cita uma apresentação confidencial realizada pelo chefe dos serviços de espionagem da Alemanha (BND), Gerhard Schindler, o ataque foi realizado pelas forças do regime sírio, mas não há provas definitivas.

 

Para o BND, apenas os especialistas do regime do presidente Bashar al-Assad têm substâncias como o gás sarin e são capazes de misturá-las e utilizá-las por intermédio de pequenos mísseis. Schindler afirma que os rebeldes não têm capacidade técnica para realizar tal ataque, segundo escreve a revista alemã.

O chefe do BND estima que o grande número de mortos decorrente do ataque foi resultado de um erro na mistura dos agentes químicos, e que acções similares realizadas antes de 21 de Agosto utilizaram uma versão mais diluída do gás.

Durante a apresentação do relatório a parlamentares, Schindler citou uma conversa telefónica interceptada entre um alto dirigente do movimento xiita libanês Hezbollah, aliado do regime sírio, e um diplomata iraniano.

O responsável do Hezbollah teria atribuído o ataque a Assad, devido à "perda de controlo" do presidente, e qualificado a decisão de "grave erro".

Este novo elemento pode pesar no debate sobre uma eventual intervenção militar externa, ao confirmar a tese de responsabilidade do regime de Damasco no ataque químico, destaca a "Der Spiegel".

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