Notícia
Trump promete "empregos à séria"
O próximo residente da Casa Branca prometeu "empregos à séria" e tornar a saúde "acessível". E quer também o "aconselhamento" de Obama. Nas bolsas do outro lado do Atlântico, o Dow Jones atingiu um recorde com os títulos industriais a aplaudirem a prometida posta de Trump em novas infra-estruturas.
- Manifestações em várias cidades dos EUA
- Sanders diz que vitória de Trump é a derrota do "establishment"
- Canadá aberto a renegociar tratado de livre comércio com Trump
- Trump 'pragmático' está comprometido com a Ásia, diz PM australiano
- Mercados continuam em alta
- Siemens dá benefício da dúvida a Trump
- China alerta Trump para perigos do proteccionismo
- Oettinger quer Europa a dar oportunidade a Trump
- Trump dá garantias à Coreia do Sul
- Plano Trump sustenta bolsas, petróleo e commodities
- Libération chama "American Psycho" a Trump
- Relatos dos protestos contra Trump
- Petróleo não espera mudanças significativas com novo Presidente
- Schauble deixa alerta para Europa após escolha de Trump
- Obama e Trump encontram-se hoje na Casa Branca
- Trump é um "risco" económico, dizem especialistas
- O mundo segundo Trump
- O que pode mudar na regulação empresarial com a nova liderança?
- Bolsas europeias em alta com banca a liderar ganhos
- Câmara de Lisboa espalha cartazes com mensagem anti-Trump
- Moscovici: "Trump é uma chamada de atenção" para a desigualdade na Europa
- Neeleman confiante sobre Trump: “Acho que vai dar certo”
- Vitória de Trump tira quase 500 milhões à EDP Renováveis
- O último “tweet” de Hillary
- Juncker exige a Trump clareza no comércio, clima e NATO
- Dow Jones sobe para novo máximo histórico
- Foco no emprego nas pequenas empresas
- Trump ruma a Washington
- Voos proibidos junto à Trump Tower
- Moscovo diz que manteve contacto com equipa de Trump durante a campanha
- Theresa May convidada a encontrar-se com Trump
- Trump já chegou à Casa Branca
- FMI quer "esperar para ver" políticas de Trump
- Farage contente com vitória de Trump
- Não é a primeira vez que Trump é recebido na Casa Branca
- Dow Jones continua em máximos e escapa às perdas de Wall Street
- Jeff Bezos pede "mente aberta" em relação a Trump
- Vice-presidente eleito fala com líderes democratas no Congresso
- Já terminou o encontro entre Trump e Obama
- Obama diz ser o momento de "nós todos nos unirmos"
- Trump quer contar com o "aconselhamento" de Obama
- Obama já deu o primeiro conselho a Trump
- Veja o vídeo completo das reacções de Trump e Obama
- Porta-voz de Obama para a imprensa fala em reunião “excelente”
- Desta vez não houve fotografia para ninguém
- Trump, Pence e Melania já estão reunidos com líder republicano no Senado
- Depois de receber Trump, Obama recebe Cavaliers na Casa Branca
- Trump promete "empregos à séria" e tornar saúde "acessível"
- Títulos do sector industrial aplaudem Trump
- PM canadiano convidou Trump a visitar o país
- Continue a acompanhar-nos em negocios.pt
Milhares de pessoas participaram esta noite em duas manifestações em Nova Iorque em protesto pela eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos, com ambos os protestos a confluírem frente à torre com o nome do magnata.
Os manifestantes, na sua maioria jovens, foram convocados por grupos sociais e políticos de esquerda. Os ppotestos de decorreram em várias cidades dos EUA.
"As pessoas estão cansadas de trabalhar mais horas por menores salários", prosseguiu o senador do Vermont. Sanders, que foi o principal rival de Hillary Clinton pela nomeação democrata, disse estar pronto para juntamente com "outros progressistas" trabalhar com Donald Trump na procura de políticas que "melhorem a vida das famílias trabalhadoras deste país".
E na medida em que Trump opte por "políticas racistas, sexistas, xenófobas e anti-ambiente", Sanders afiança que "nos iremos opor a ele vigorosamente".
NEWS: Sanders Statement on Trump https://t.co/HEWALfcXW4
— Bernie Sanders (@SenSanders) 9 de novembro de 2016
O embaixador canadiano em Washington disse que o Canadá está aberto a renegociar o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (NAFTA, na sigla em inglês) se essa for a intenção do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump.
O embaixador David MacNaughton sublinhou, na quarta-feira, numa teleconferência com jornalistas, que os EUA e o Canadá são os maiores parceiros comerciais de ambos os países.
"Estamos prontos para nos sentarmos à mesa", afirmou. Trump manifestou a intenção de renegociar o NAFTA, que definiu como "o pior negócio da história".
O Presidente norte-americano eleito Donald Trump está empenhado em fortalecer o poder militar dos EUA e manter a sua presença na Ásia, disse hoje o primeiro-ministro australiano, depois de uma conversa "calorosa e franca" com o magnata.
O primeiro-ministro australiano disse que falou com Donald Trump ao telefone e que o Presidente norte-americano eleito concorda com a importância da aliança militar dos EUA com a Austrália e com a importância da presença militar norte-americana para a segurança da Ásia-Pacífico.
Malcom Turnbull disse que Trump "aprecia, honra" e "admira" o pacto de defesa bilateral firmado há 65 anos e que requer aos dois parceiros na segurança consultarem-se mutuamente se um deles for atacado, mas não obriga a terem de agir na defensa um do outro.
O primeiro-ministro australiano não disse se Trump planeia continuar a aumentar a presença norte-americana na Austrália.
Os mercados continuam a reagir de forma positiva à vitória de Donald Trump nas eleições nos Estados Unidos, com os investidores a darem relevo ao facto de o republicano pretender investir mais de 500 mil milhões de dólares (456 mil milhões de euros) em infra-estruturas e de reduzir impostos. As praças asiáticas, que ontem fecharam em queda, estiveram hoje a recuperar terreno, destacando-se os índices nipónicos a ganhar mais de 5%.
Na bolsa de Lisboa, que ontem contrariou os ganhos das congéneres europeias, a tendência também é de ganhos. O PSI-20 ganha 0,58% e o Stoxx valoriza 0,73%.
No mercado cambial o euro está a ganhar terreno à moeda norte-americana (+0,2% para 1,0931 dólares) e nas matérias-primas o Brent avança mais de 1% para 46,88 dólares.
O grupo industrial alemão Siemens vê uma oportunidade para ver rentabilizados os seus investimentos americanos, após a vitória de Donald Trump para próximo presidente dos Estados Unidos da América.
"Dêem-lhe uma oportunidade, vamos ver o que conseguimos fazer juntos e tirar algo positivo daí", afirmou o CEO Joe Kaeser em entrevista à Bloomberg. O grupo tem cinco mil trabalhadores naquele país e faz aí 22 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros) em receitas.
Kaeser fez ainda saber que não está preocupado com os planos de Trump para se concentrar em fontes de energia assentes em combustíveis fósseis, afirmando que a estratégia da Siemens não depende de subsídios governamentais.
Os meios de comunicação chineses detidos pelo Estado avisaram o próximo presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, para os perigos do isolamento e do proteccionismo.
Em vez disso, sugerem que os Estados Unidos trabalhe activamente com a China para que se mantenha o "status quo" a nível internacional. Durante a campanha, Trump ameaçou rasgar com diversos acordos comerciais e estabelecer uma política externa mais unilateral.
O facto de o futuro presidente ter mantido um discurso incoerente ao longo da campanha, com avanços e recuos em diversos temas, deixa agora outros governos – como o da China – em estado de incerteza.
A China foi sempre um dos alvos, com Pequim a ser acusada de provocar perdas de emprego nos Estados Unidos e prometendo taxar fortemente as importações chineses para os Estados Unidos.
O comissário europeu para a Economia Digital, Guenther Oettinger, defendeu que a Europa deve dar uma oportunidade a Donald Trump para que continue a parceria transatlântica e considerou que as suas primeiras palavras após a vitória foram "pelo menos sábias".
"Claro que estamos desapontados e surpreendidos com o resultado, mas temos de aceitar", admitiu numa entrevista a uma televisão alemã. Oettinger acredita que a campanha das últimas eleições foi caracterizada pela falta de respeito e mentiras.
O próximo presidente dos Estados Unidos da América comprometeu-se a defender a Coreia do Sul, dando continuidade a uma aliança de segurança entre os dois países. A informação foi avançada pelo gabinete da presidente sul-coreana Park Geun-hye.
Durante a campanha, Trump admitiu estar disposto a retirar a presença militar norte-americana na Coreia do Sul, a menos que Seul pagasse mais pela presença dos cerca de 29 mil soldados.
Park reconheceu que a aliança entre os dois países foi crescendo, apesar dos desafios enfrentados nos últimos 60 anos, e espera que os laços se desenvolvam ainda mais.
A responsável pediu assim a Trump para se juntar ao esforço de minimizar as ameaças da Coreia do Norte.
O pé-atrás na eleição de Trump está a dar lugar à recuperação gradual nos mercados internacionais, à boleia do seu plano económico. As bolsas europeias seguem o verde da Ásia e dos EUA e as matérias-primas estão em alta perante especulação de maior procura.
As capas dos principais jornais europeus, no dia seguinte à vitória, não escondem a surpresa com a eleição de Donald Trump como 45º presidente dos Estados Unidos da América. Não faltam fundos sombrios e mensagens curtas. Como a do francês Libération: "American Psycho".
A la une de Libé demain : American Psycho https://t.co/lrnuoCHq7b pic.twitter.com/4jExZuqqRr
— Libération (@libe) November 9, 2016
Shocked European newspapers: 'American Psycho', 'The Hurricane', 'Leap Into The Unknown' #Trump pic.twitter.com/G0wDTzczEe
— Danny Kemp (@dannyctkemp) November 10, 2016
Nova Iorque, Chicago, Boston, Filadélfia, São Francisco, Los Angeles, Seattle, Portland e Washington foram alguns dos exemplos.
Os relatos estão a encher as redes sociais. “Not my president” é o mote. Há pelo menos 30 detenções a registar.
Thousands took to the streets to protest Donald Trump's presidential win with many chanting, "not my President"#TrumpProtest#trumpprotes pic.twitter.com/T31ibKxni1
— Omer Rehman (@OmerRehman) November 10, 2016
Madonna, Lady Gaga & Cher have joined protesters against Donald Trump's election win.!#TrumpProtest #LoveTrumpsHate pic.twitter.com/MQfwtJCflA
— #NotMyPresident (@GagaNewsShade) November 10, 2016
Says the idiot who just supported the ultimate Wall Street candidate. #TrumpProtest pic.twitter.com/Mj5WObzXk2
— Paul Joseph Watson (@PrisonPlanet) November 10, 2016
Of course, none of them have to get up for work. Still live with mommy or collect welfare. #TrumpProtest losers. pic.twitter.com/LrhNYgcHMO https://t.co/fUggLoYc7O
— Jerry Roppe (@JerryRoppe) November 10, 2016
Thousands of people line the streets of American cities to protest. Our voices will be heard. #TrumpProtest #NotMyPresident pic.twitter.com/kuyZduwN1u
— Jordan (@jordansdiamonds) November 10, 2016
I am so proud of THIS America. ??? #NotMyPresident #TrumpProtest pic.twitter.com/yuRG8vovbS
— FanGirl (@WestonFollower) November 10, 2016
My best friend is in downtown Chicago right now and sent me this picture. Said the mood is "inspiring." Take care, everyone #notmypresident pic.twitter.com/PUKQuYL89G
— Hale Goetz (@HaleGoetz) November 10, 2016
No relatório mensal sobre o mercado petrolífero, a Agência Internacional de Energia diz esperar "mais detalhes" sobre as políticas de Trump para o setor energético para depois analisar as possíveis consequências para o mercado, a médio prazo.
O documento conhecido centra-se essencialmente na reunião agendada para o dia 30 de novembro, em Viena, marcada pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e que pretende fixar os novos preços para a extração de crude.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schaeuble, e outros conservadores do partido de Angela Merkel avisaram esta quinta-feira, 10 de Novembro, que a ascensão de partidos de extrema-direita podem representar um problema para a Europa.
A posição chega depois da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América, lembra a Reuters. Escolha parabenizada por partidos como o francês Frente Nacional, o grego Aurora Dourada ou o alemão Alternativa para a Alemanha.
"O populismo demagógico não é um problema só na América. Em todo o Ocidente, o debate político está num estado alarmante", afirmou Schaeuble a um jornal alemã.
O actual presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, e o seu sucessor, Donald Trump, vão reunir-se esta quinta-feira, 10 de Novembro, na Casa Branca. O objectivo é arrancar o processo de passagem de poder.
Esta quarta-feira, no discurso ao país, Barack Obama garantiu que as "diferenças significativas" com Trump não se farão sentir a bem da nação, tal como aconteceu há oito anos quando se encontrou com George W. Bush.
Os contactos directos entre os dois quase nunca aconteceram no passado. Durante a campanha, Trump chegou mesmo a questionar a nacionalidade de Obama e admitiu reverter algumas da suas políticas.
Também Obama, que apoiou a democrata Hillary Clinton, sempre apontou Donald Trump como um candidato sem as características necessárias para ser o próximo presidente dos Estados Unidos da América.
A primeira-dama Michelle Obama e a futura titular da posição, Melania Trump, também se vão encontrar na Casa Branca.
A eleição de Donald Trump como próximo presidente dos Estados Unidos da América representa um "grande risco" para a economia mundial. Mais de mil especialistas inquiridos pelo instituto de pesquisa económica Ifo em Munique.
Num inquérito regular realizado em Outubro, o Ifo perguntou a 1.071 especialistas na área económica em 113 países a sua visão sobre os candidatos na corrida à Casa Branca.
Trump, que se sagrou vencedor, era visto como portador de riscos económicos e políticas, não só para os Estados Unidos mas para outras regiões como a América Latina, da qual sempre se mostrou muito crítico ao longo da campanha.
Já Hillary Clinton era avaliada mais positivamente, escreve o Financial Times.
A CNN compila, num único artigo, o que Donald Trump foi dizendo do mundo ao longo da sua campanha. Rússia, Índia e Austrália são os únicos a aparecer a verde, com o reconhecimento positivo do futuro presidente dos Estados Unidos da América.
Aos disparos negativos não escapam México, França, Alemanha, Reino Unido, Bélgica, Síria, Irão, África do Sul, Paquistão e China.
Portugal está na lista das localizações que não mereceram referência directa de Donald Trump.
Depois da eleição de Donald Trump, a regulação empresarial levada a cabo nos últimos oito anos por Barack Obama parece "vulnerável", escreve o The New York Times. Há consenso em Washington e em Wall Street de que mudanças estão para chegar, com cortes na regulação em sectores como a banca, os cuidados de saúde ou a indústria.
"Este será o presidente com a maior reforma regulatória desde Ronald Reagan", alertou já Stephen Moore, um dos conselheiros económicos de Trump. E assim se colocará em terreno a ideologia republicana de que os negócios crescem mais depressa se não tiverem o braço público a contê-los.
Aqui fica o resumo a partir da análise do The New York Times, sempre com a referência de que Donald Trump poderá ficar limitado pela força da legislação norte-americana e dos compromissos internacionais já assinados:
Finanças: Trump poderá reverter, em parte, a grande reforma regulatória conhecida como Dodd-Frank.
Energia: Trump já anunciou o regresso aos combustíveis fósseis em detrimento das energias renováveis. É de esperar um atenuar das medidas de protecção ambiental e dos compromissos assumidos por Obama.
Trabalho: Para fazer face à desigualdade de rendimentos, a administração Obama trouxe regulamentos destinados a reduzir estas diferenças. Apesar da rigidez da regulação, o New York Times admite que estes esforços de igualdade estão ameaçados pelo futuro presidente.
Tecnologia: Trump sempre se mostrou pouco favorável à concentração de poder no sector da tecnologia, onde se contam o Facebook, Google e Amazon. Uma das suas declarações públicas mais polémicas dirigiu-se à Apple. "Vamos fazer com que a Apple comece a construir os seus malditos computadores e aparelhos neste país, em vez de noutros", afirmou em Maio.
O sector financeiro está a liderar os ganhos nas bolsas europeias, como Stoxx Banks a subir mais de 3%. O UBS está mesmo a registar a melhor sessão desde 2012, com subidas acima de 5%. A Aegon dispara 9% depois de ter anunciado resultados acima do esperado.
Lisboa não consegue acompanhar este movimento, com o índice PSI-20 a perder 0,33%, numa altura em que as acções da EDP Renováveis, EDP e Jerónimo Martins caem mais de 2%.
A eleição de Donald Trump tem de servir como uma chamada de atenção para a Europa, em particular para os elevados níveis de desigualdade e para o sentimento crescente entre muitos europeus de que foram deixados para trás no processo de globalização. Esta é a leitura de Pierre Moscovici, o Comissário Europeu dos Assuntos Económicos e Financeiros, sobre a recente eleição nos EUA, num momento em que partidos nacionalistas ganham terreno no Velho Continente.
À margem da Web Summit, David Neeleman comentou a recente eleição de Trump. "É interessante. O povo americano está cansado da forma de os políticos fazerem as coisas. Queriam alguém de fora, para fazer coisas novas", afirmou o empresário em declarações aos jornalistas, no Web Summit em Lisboa.
Para o dono da TAP, a única preocupação relaciona-se com o proteccionismo, um caminho que a maior economia do mundo não deve seguir. "Essa é a minha primeira preocupação. Os Estados Unidos sempre foram um país muito aberto, e agora temos de ver se não vamos para esse caminho. Temos de ter uma economia mais aberta. Eu acho que vai dar certo", concluiu.
Foi a última publicação da candidata democrata Hillary Clinton no Twitter, já depois do discurso em que reconheceu a derrota.
Scripture tells us: Let us not grow weary in doing good, for in due season, we shall reap, if we do not lose heart. pic.twitter.com/snXfdLgZq8
— Hillary Clinton (@HillaryClinton) November 9, 2016
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, exigiu clareza a Donald Trump sobre um conjunto de temas considerados polémicos durante a campanha do futuro presidente dos Estados Unidos da América.
Comércio global, clima e relações futuras no seio da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) foram os temas referenciados por Juncker esta quinta-feira, 10 de Novembro. A posição do republicano ao longo da campanha deixou o mundo com dúvidas sobre a continuidade do compromisso de Washington com os acordos assinados.
"Gostaríamos de saber como se darão as coisas ao nível da política do comércio global. Gostaríamos de saber quais as suas intenções em relação à aliança (NATO). Temos de saber que políticas climáticas pensa seguir. Isto tem de ser clarificado nos próximos meses", defendeu o presidente da Comissão Europeia num evento em Berlim.
Juncker não espera que o acordo comercial entre os Estados Unidos e a União Europa, que está em negociação, esteja finalizado até ao final do ano como previsto anteriormente.
O Dow Jones iniciou a sessão desta quinta-feira, 10 de Novembro, a somar 0,66% para 18.712,55 pontos, valor que representa um máximo histórico para este índice industrial.
Na mesma linha, também o tecnológico Nasdaq Composite começou o dia a ganhar 0,54% para 5.279,586 pontos, acompanhando pelo Standard & Poor’s 500 que se abriu a sessão a avançar 0,4% para 2.172,64 pontos. O S&P 500 fechou a sessão de quarta-feira em alta pela primeira vez no dia seguinte a eleições presidenciais desde o acto eleitoral de 1928.
A justificar este optimismo generalizado em Wall Street está a convicção de que as políticas do presidente norte-americano eleito, Donald Trump, irão ser benéficas para o sector empresarial e para os mercados.
David Malpass, um dos conselheiros económicos de Donald Trump, defendeu que é mais importante o crescimento económico do que a discussão sobre as políticas da Fed – Reserva Federal.
"Penso que as pessoas deviam deixar a Fed e falar mais sobre outras políticas que vão mudar mais rapidamente", afirmou numa entrevista à CNBC.
Malpass explicou que o foco do próximo presidente dos Estados Unidos da América estará no crescimento de emprego nas pequenas empresas, conseguido através de ajustes na regulação, corte de impostos e simplificação fiscal.
President-elect Donald Trump's plane given a water salute as it takes off from NY to the White House for his meeting with President Obama pic.twitter.com/XFY6xsX8Zi
— Fox News (@FoxNews) November 10, 2016
A Trump Tower, onde vive Donald Trump e a família em Nova Iorque, é agora uma zona interdita a voos. A medida de segurança foi tomada pela Autoridade Federal de Aviação.
A classificação é temporária, até que o próximo presidente dos Estados Unidos da América vá viver na Casa Branca, em Janeiro de 2017.
Já em terra, na Quinta Avenida de Nova Iorque, está montado um dispositivo de segurança à volta da Trump Tower. Há barreiras de cimento instaladas.
New York Polisi tarafindan Trump Tower önüne bariyerler yerlestirildi. pic.twitter.com/rl9zQYefEy
— EjderHaberAjans (@EjderHaberAjans) November 10, 2016
O vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Ryabkov, garante que o Kremlin manteve contactos com a equipa de Donald Trump no curso da campanha eleitoral norte-americana. Esta afirmação contradiz a garantia dada por Trump de que não tinha tido qualquer contacto com o Governo russo.
Citado pelo jornal online Politico, Ryabkov afiançou à agência noticiosa russa Interfax ser "óbvio que conhecemos a maior parte das pessoas do séquito" de Trump. Acrescentando que apesar de não poder dizer que se tenha tratado de todas as pessoas da campanha do presidente norte-americano eleito "foram muitos os que mantiveram contacto com representantes russos".
Trump e o presidente russo, Vladimir Putin, trocaram elogios durante a campanha eleitoral, tendo o magnata do imobiliário chegado a instar o governante russo a realizar ataques informáticos com o objectivo de tornar públicos os e-mails enviados através da conta pessoal de Hillary Clinton quando esta era ainda secretária de Estado, durante o primeiro mandato presidencial de Barack Obama.
A Reuters avança que a primeira-ministra britânia Theresa May foi convidada por Donald Trump, o próximo presidente dos Estados Unidos da América, para um encontro "o mais rápido possivel". Os dois líderes concordam na necessidade de construir uma relação "muito especial", explicou fonte oficial do gabinete de May.
Também o jornal online Politico já avançou que Trump convidou May para visitar os EUA. Medidas as devidas distâncias, como Trump também May é defensora de politicas restritivas em relação à imigração.
#BREAKING: President-elect Trump invites British prime minister for a visit https://t.co/VOG2wjgyr4 pic.twitter.com/7Au9DvMGxW
— POLITICO (@politico) 10 de novembro de 2016
Donald Trump já chegou à Casa Branca para o seu encontro com o actual presidente Barack Obama. Os dois arrancam assim com a transferência de pastas que fica concluída em Janeiro, quando Trump assumir o cargo de 45.º presidente dos Estados Unidos da América.
Também Melania Trump se reunirá com a primeira-dama Michelle Obama.
No seu discurso esta quarta-feira, 9 de Novembro, Obama lembrou que, apesar das "diferenças significativas" em relação a Trump – que foi demonstrando no apoio durante a campanha de Hillary Clinton – o actual presidente lembrou que procurará uma transição de poder tão suave quanto possível.
"We have to remember that we’re actually all on one team." —@POTUS speaking in the Rose Garden https://t.co/pxvMRA7h09
— The White House (@WhiteHouse) November 9, 2016
O Fundo Monetário Internacional (FMI) diz que "ainda é cedo para especular" se as políticas económicas internacionais e de comércio a implementar pela administração Trump podem vir a pôr em causa o crescimento global.
"Precisamos de esperar para ver quais serão, efectivamente, as políticas e nessa altura avaliá-las-emos," afirmou aos jornalistas o porta-voz do FMI, Gerry Rice, citado pela Reuters.
O FMI disse querer trabalhar com a equipa do Presidente eleito e que acredita que os EUA continuarão comprometidos não só com o Fundo como com outras instituições internacionais.
Um dos rostos do Brexit, Nigel Farage, ex-líder do partido britânico eurocéptico Ukip, veio a público defender a eleição de Donald Trump. Felicitou a escolha e pediu-lhe para tornar a reversão da "repugnante" política de Barack Obama a sua prioridade principal.
Nigel Farage, citado pela Reuters, diz estar "profundamente contente" com a vitória de Trump, dizendo esperar que o Reino Unido beneficie da sua presidência.
"Aquela criatura do Obama, repugnante de forma individual, que não suporta o nosso país, disse que estaríamos no fim da fila... o que é interessante é que Trump disse que estaríamos na frente", declarou à TalkRadio.
"Assim que sairmos daquela coisa terrível que é a União Europeia, podemos agora fazer o nosso primeiro acordo comercial com os Estados Unidos. Não é fantástico?"
Nessa emissão, segundo conta a Reuters, Farage ainda brincou com as alegadas acusações de assédio sexual de Trump.
This is not Donald Trump's first time at the White House pic.twitter.com/BQKrD0cxz3
— Chris Donovan (@chrisdonovan) 10 de novembro de 2016
Ao contrário do início da sessão desta quinta-feira, agora a tendência principal em Wall Street é negativa. Se o optimismo decorrente da convicção dos investidores de que as políticas de Donald Trump serão positivas para as empresas marcou a abertura da sessão agora reina em Wall Street a ideia de que estas assumpções foram demasiado longe e demasiado rápido.
A escapar à tendência agora dominante permanece o industrial Dow Jones que tem estado a renovar máximos históricos. Este índice está agora a valorizar 0,68% para 18.715,53 pontos, valor que representa um novo máximo de sempre.
Em sentido inverso, o Nasdaq Composite segue a perder 0,93% para 5.202,438 pontos e o Standard & Poor’s 500 está a recuar 0,52% para 2.152,01 pontos, isto num dia em que o S&P 500 já negociou em máximos de 8 de Setembro.
Depois da vitória de Trump Wall Street negociou em alta na quarta-feira, sentimento que se repetiu na abertura da sessão desta quinta-feira. A justificar este comportamento está a expectativa dos investidores quanto à possibilidade de a administração Trump poder adoptar políticas positivas para a economia em geral e os mercados em particular.
Contudo os investidores norte-americanos temem que o optimismo em relação ao presidente eleito tenha ido longe demais e demasiado rápido, explica a agência Bloomberg.
Congratulations to @realDonaldTrump. I for one give him my most open mind and wish him great success in his service to the country.
— Jeff Bezos (@JeffBezos) 10 de novembro de 2016
O número dois de Donald Trump, Mike Pence, vice-presidente eleito dos EUA, telefonou ao senador Chuck Schumer, o líder dos senadores do Partido Democrata no Congresso. De acordo com o Politico, Pence irá também telefonar a Nancy Pelosi, a líder democrata na Câmara dos Representantes.
Ainda durante a tarde desta quinta-feira nos EUA, Mike Pence irá ainda encontrar-se com Paul Ryan e Mitch McConnel, os líderes republicanos na câmara baixa e no Senado do Congresso, respectivamente. Por fim, Pence também se vai encontrar na Casa Branca com o ainda vice-presidente norte-americano, Joe Biden.
Será Pence a estabelecer a ligação entre a administração Trump e o Congresso.
No final do encontro, Barack Obama disse que ter mantido uma "excelente conversa" com Trump em que foram discutidas questões relacionadas com "política externa e política doméstica".
Obama reiterou que a sua "prioridade número um" passa por fazer tudo o possível para "facilitar a transição" de poder de forma a que "o presidente eleito tenha sucesso". "Acredito que isso é importante para todos", disse.
Por fim, o ainda presidente definiu como essencial "trabalharmos juntos para lidar com os muitos desafios que enfrentamos, pelo que afirmou ser chegado o momento de "nós todos nos unirmos".
Antes de terminar, Obama confirmou ainda que também a primeira-dama, Michelle Obama, teve a oportunidade de receber a sua sucessora, Melania Trump, na Casa Branca.
.@POTUS: "I believe that it is important for all of us ... to now come together" pic.twitter.com/UGyAZ45if6
— POLITICO (@politico) 10 de novembro de 2016
A seguir a Obama foi a vez de Trump falar com os jornalistas sobre o encontro desta tarde. O presidente eleito realçou ter gostado deste "primeiro encontro" com Obama, notando que nunca tinha conversado com o ainda presidente dos EUA.
Trump destacou também o facto da reunião ter durado muito mais do que o previsto, oportunidade para discutir "muitas situações diferentes", entre as quais "os grandes feitos" conseguidos pela actual administração. Afirmação inesperada tendo em conta as fortes críticas que Trump foi fazendo a Obama durante os últimos anos.
O futuro presidente afirmou ainda esperar voltar a conversar "muitas muitas vezes" com Obama, incluindo para receber "aconselhamento". "Foi uma grande ter estado consigo, senhor presidente", concluiu Trump.
The moment Donald Trump shakes hands with Barack Obama at the White Househttps://t.co/LGnoDLNDyF #Trump pic.twitter.com/M0CMYsXcr3
— BBC News (World) (@BBCWorld) 10 de novembro de 2016
Tinham terminado as breves explicações de ambos aos jornalistas presentes quando estes iniciaram a habitual sucessão de perguntas. "Digo-lhe uma boa regra: Não responda a perguntas quando eles (jornalistas) começam a gritar", atirouObama.
“Here’s a good rule: Don’t answer the questions when they just start yelling," Obama advises Trump of WH reporters https://t.co/caBJ6OC8Ah pic.twitter.com/mGVdHi59QB
— CNN (@CNN) 10 de novembro de 2016
Tendo em conta que Obama e Trump nunca se tinham encontrado pessoalmente bem como a prioridade estabelecida pelo presidente quanto a uma transição efectiva, Josh Earnest considera que esta primeira reunião foi "excelente".
O porta-voz da Casa Branca para a imprensa acrescentou que os quase 90 minutos de diálogo são uma indicação de que o encontro decorreu de forma muito positiva. Porém Earnest admitiu na conferência de imprensa que se seguiu à reunião entre Obama e Trump que a mesma não serviu, nem poderia, para acabar com "todas as diferenças" entre os dois e lembrou que as afirmações feitas durante a campanha pelo ainda presidente sobre o magnata nova-iorquino representaram a sua "autêntica perspectiva".
A 10 de Novembro de 2008 o então recém-eleito presidente Barack Obama e a sua esposa, Michelle, foram recebidos na Casa Branca pelo então casal incumbente, o presidente George W. Bush e a sua mulher Laura. Cumprindo uma espécie de tradição os dois casais tiraram uma fotografia para a posteridade.
Porém desta feita não houve lugar a foto. Segundo o The Wall Street Journal, o casal Obama decidiu cancelar a habitual prática não sendo conhecidas as razões. Embora se especule que o tom azedo da campanha eleitoral esteja por detrás do facto de não haver uma fotografia conjunta dos casais Obama e Trump.
Certo é que não apenas Obama e o presidente eleito Donald Trump tiveram o primeiro encontro na sala oval, também a ainda primeira-dama teve esta quinta-feira a oportunidade para mostrar os cantos da Casa Branca à sua sucessora, Melania Trump.
Poucos minutos depois de ter recebido Donald Trump na Casa Branca, Barack Obama recebe agora os Cleveland Cavaliers (campeões da NBA em 2015-2016) na residência oficial do presidente. "Ao derrotarem os [Golden State] Warriors [nas finais da NBA], eles (Cavaliers) cimentaram os [Chicago] Bulls de 1996 como a melhor equipa de todos os tempos. O vosso presidente agradece-vos por isso", disse Obama.
Além de ser aficionado do basquetebol, Obama é um confesso fã dos Chicago Bulls. Na época passada da NBA os Warriors bateram o registo alcaçnado pelos Bulls na época regular de 1996, até aí o melhor da história. Porém, os Warriors acabaram por ser batidos nas finais pela equipa de LeBron James. Esse facto leva Obama a considerar que os Bulls de 1996, em que pontificavam Michael Jordan, Scottie Pippen, Dennis Rodman e Toni Kukoc, continua a ser a melhor equipa de sempre.
.@POTUS: "By knocking off the Warriors, they cemented the 1996 Bulls as the greatest team of all time. Your President thanks you for that." pic.twitter.com/mGGQ2hYSDk
— POLITICO (@politico) 10 de novembro de 2016
Depois de se ter reunido com o líder republicano no Senado, e também com Paul Ryan, o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, Trump proclamou que o essencial da sua agenda para por criar "empregos à séria".
Segundo os jornalistas presentes em Capitol Hill Trump incluiu ainda na sua agenda questões já abordadas na campanha: "vamos reduzir os impostos e, como sabem, vamos tornar o serviço de saúde acessível". Segundo o Huffington Post Trump falou ainda em "imigração e fronteiras", dois temas cruciais da sua campanha.
Já o "speaker" Paul Ryan, que manteve uma dura troca de críticas com Trump durante a campanha eleitoral, disse depois do encontro com o presidente eleito que "vamos tornar essa vitória em progresso para o povo americano" e "tornar a América grande outra vez", numa alusão ao slogan de Trump.
As bolsas norte-americanas encerraram em terreno misto, com destaque para o recorde do Dow Jones, numa altura em que os investidores especulam sobre os sectores e empresas que vão beneficiar com a vitória de Trump na corrida à Casa Branca.
A vedeta da sessão foi o índice industrial Dow Jones, que fechou a somar 1,17% para 18.807,88 pontos, depois de ter marcado a meio da sessão um novo máximo histórico, nos 18.808,35 pontos. O Standard & Poor’s 500, por seu lado, encerrou a subir 0,20% para 2.167,61 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq Composite desvalorizou 0,81% para 5.208,79 pontos.
Na quarta-feira, 9 de Novembro, soube-se que o novo presidente dos Estados Unidos será Donald Trump. Num primeiro momento, as bolsas do outro lado do Atlântico (que foram acompanhadas nessa tendência em todo o mundo) registaram quedas acentuadas. Mas o republicano conseguiu acalmar os mercados após o seu discurso de vitória e em Wall Street o fecho foi mesmo positivo.
Esta quinta-feira, a tendência manteve-se em alta no fecho, com excepção do Nasdaq Composite, e isto apesar de também o S&P 500 e o Nasdaq Composite terem chegado a negociar no vermelho durante a sessão devido à volatilidade própria desta altura de incerteza em torno do que Donald Trump fará enquanto presidente.
Os títulos industriais, da banca e das farmacêuticas têm estado a ter as melhores reacções a uma Administração Trump. Com efeito, a contribuir para o recorde do Dow Jones está o facto de as acções ligadas ao sector industrial estarem a ter um desempenho largamente positivo, já que nos planos de Trump está o aumento da despesa pública em infra-estruturas. Por arrasto, também as matérias-primas ligadas a materiais usados na construção estão a ganhar terreno.
Já os bancos e as farmacêuticas estão a beneficiar da expectativa de que o novo presidente norte-americano e o Congresso – controlado pelos republicanos – revertam alguns dos regulamentos mais pesados para estes sectores.
Entre as melhores performances do dia estiveram o JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Pfizer, Boeing, Macy’s, Nordstrom e Urban Outfitters. Do lado das perdas, destaque sobretudo para a Amazon.com – que acabou por penalizar o sector tecnológico no seu conjunto – e para a Procter & Gamble.
A Bloomberg sublinha o facto de o mercado norte-americano estar radicalmente polarizado relativamente à vitória de Trump, sendo evidente quem estão a ser os vencedores e perdedores nas bolsas. E um perdedor que se tem evidenciado é o sector tecnológico, visto que as empresas deste ramo operam bastante fora de portas e estão receosas do impacto que poderão ter as políticas do novo presidente no que diz respeito ao comércio – já que este defende medidas proteccionistas e falou mesmo em reverter alguns acordos comerciais importantes já estabelecidos e em curso.
O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, disse ter convidado o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para visitar o Canadá assim que tomar posse.
Segundo o primeiro-ministro, que falava em conferência de imprensa citada pela Lusa, o convite foi feito através de uma breve conversa telefónica na quarta-feira à noite a Donald Trump. A conversa foi "breve, mas um sólido início do que vai ser uma relação construtiva", sublinhou Justin Trudeau. Durante a chamada, Donald Trump também convidou Justin Trudeau a visitar Washington.
Justin Trudeau e o presidente cessante dos Estados Unidos, Barack Obama, têm uma excelente relação pessoal desde que o primeiro-ministro canadiano chegou ao poder em outubro de 2015.
Tradicionalmente, os presidentes norte-americanos elegem o Canadá como destino da sua primeira viagem oficial, mas em 2001 George W. Bush não cumpriu a tradição e decidiu visitar primeiro o México.
O Canadá, os Estados Unidos e o México fazem parte do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA), que Donald Trump pretende renegociar.
Fica por aqui mais um dia em que o Negócios acompanhou ao minuto os principais acontecimentos do segundo dia após a vitória de Donald Trump nas presidenciais norte-americanas. Continue a acompanhar-nos em negocios.pt