Notícia
Pelo menos 30 detidos em manifestações anti-Trump
Todas as cidades onde ocorreram confrontos são bastiões democratas, em que Hillary Clinton ganhou na terça-feira a Trump. Em algumas manifestações foram queimadas bandeiras norte-americanas.
10 de Novembro de 2016 às 10:37
Um dia depois da eleição de Donald Trump para Presidente dos EUA, milhares de pessoas protestaram esta noite contra a decisão saída das urnas em diversas cidades do país, havendo registo de pelo menos 30 detidos.
Em Nova Iorque, dois protestos confluíram junto da Trump Tower, em Manhattan, com os manifestantes a repetirem, noite dentro, 'slogans' como "Não é o meu presidente" ("Not my presidente"), palavras de ordem também escutadas nos restantes protestos.
Trinta manifestantes foram detidos por perturbações à ordem pública em Nova Iorque, segundo as autoridades citadas pela Efe.
Entre as manifestações descritas como as mais numerosas estão as de Seattle (Washington), Filadélfia (Pensilvânia) e Chicago (Ilinóis), cidade em que os manifestantes também escolheram a Trump Tower como lugar da concentração, entoando insultos contra o magnata.
A capital norte-americana, Washington, assim como Atlanta (Georgia), Boston (Massachusetts), Denver (Colorado), Austin (Texas), Portland (Oregon), Saint Paul (Minnesota) ou as cidades californianas Los Angeles, San Francisco e San Diego foram igualmente cenário de protestos contra o magnata republicano.
Todas estas cidades são bastiões democratas, em que Hillary Clinton ganhou na terça-feira a Trump.
Em algumas manifestações foram queimadas bandeiras norte-americanas.
Em Los Angeles, os manifestantes, que estiveram pacíficos durante a maior parte da noite, dirigiram-se mais tarde para a Estrada 101, que liga a baixa daquela cidade a Hollywood, e aí permaneceram durante mais de uma hora, causando engarrafamentos com vários quilómetros de extensão.
A multidão começou a dispersar quando muitos dos manifestantes deixaram a via rápida e outros foram detidos pela polícia.
Não houve violência entre polícias e manifestantes, escreve a AP.
Embora a maioria dos protestos tenham decorrido sem incidentes, em Oakland (Califórnia) parte dos 6.000 manifestantes estimados pela polícia formaram barricadas e atearam-lhes fogo. Alguns entraram em confrontos com os agentes numa tentativa de cortarem o trânsito numa via rápida (estrada interestadual 90).
Imagens de televisão mostraram alguns manifestantes entre a multidão a arrastarem objectos, incluindo caixotes do lixo, para alimentar uma fogueira na rua.
Em Richmond (Virgínia), manifestantes partiram janelas da sede do Partido Republicano, tendo a polícia efectuado uma dezena de detenções.
Em Nova Orleães (Luisiana), queimaram um boneco de Trump e partiram janelas de alguns edifícios, como bancos.
Donald Trump ganhou na terça-feira as eleições para a Casa Branca, com 306 votos eleitorais contra os 232 de Clinton, apesar de a candidata democrata ter superado o republicano no voto popular.
Em Nova Iorque, dois protestos confluíram junto da Trump Tower, em Manhattan, com os manifestantes a repetirem, noite dentro, 'slogans' como "Não é o meu presidente" ("Not my presidente"), palavras de ordem também escutadas nos restantes protestos.
Entre as manifestações descritas como as mais numerosas estão as de Seattle (Washington), Filadélfia (Pensilvânia) e Chicago (Ilinóis), cidade em que os manifestantes também escolheram a Trump Tower como lugar da concentração, entoando insultos contra o magnata.
A capital norte-americana, Washington, assim como Atlanta (Georgia), Boston (Massachusetts), Denver (Colorado), Austin (Texas), Portland (Oregon), Saint Paul (Minnesota) ou as cidades californianas Los Angeles, San Francisco e San Diego foram igualmente cenário de protestos contra o magnata republicano.
Todas estas cidades são bastiões democratas, em que Hillary Clinton ganhou na terça-feira a Trump.
Em algumas manifestações foram queimadas bandeiras norte-americanas.
Em Los Angeles, os manifestantes, que estiveram pacíficos durante a maior parte da noite, dirigiram-se mais tarde para a Estrada 101, que liga a baixa daquela cidade a Hollywood, e aí permaneceram durante mais de uma hora, causando engarrafamentos com vários quilómetros de extensão.
A multidão começou a dispersar quando muitos dos manifestantes deixaram a via rápida e outros foram detidos pela polícia.
Não houve violência entre polícias e manifestantes, escreve a AP.
Embora a maioria dos protestos tenham decorrido sem incidentes, em Oakland (Califórnia) parte dos 6.000 manifestantes estimados pela polícia formaram barricadas e atearam-lhes fogo. Alguns entraram em confrontos com os agentes numa tentativa de cortarem o trânsito numa via rápida (estrada interestadual 90).
Imagens de televisão mostraram alguns manifestantes entre a multidão a arrastarem objectos, incluindo caixotes do lixo, para alimentar uma fogueira na rua.
Em Richmond (Virgínia), manifestantes partiram janelas da sede do Partido Republicano, tendo a polícia efectuado uma dezena de detenções.
Em Nova Orleães (Luisiana), queimaram um boneco de Trump e partiram janelas de alguns edifícios, como bancos.
Donald Trump ganhou na terça-feira as eleições para a Casa Branca, com 306 votos eleitorais contra os 232 de Clinton, apesar de a candidata democrata ter superado o republicano no voto popular.