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Portugal também assina comunicado que pede “resposta internacional firme” contra Assad

Mais oito países assinaram o comunicado conjunto que foi divulgado na semana passada, à margem do G-20. Portugal passou a ser um dos 33 países que condenam a utilização de armas químicas por parte do regime de Assad.

Negócios 10 de Setembro de 2013 às 21:48
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A Casa Branca anunciou esta terça-feira que mais oito países decidiram assinar o comunicado conjunto onde agora são 33 os países que pedem uma “resposta internacional firme” contra o regime de Assad, condenando a utilização de armas químicas por parte do líder da Síria.

 

Os seis países são Portugal, Georgia, Guatemala, Koweit, Malta, Montenegro, Panamá e Polónia. O comunicado conjunto tinha inicialmente sido assinado por 11 países: Espanha, Canadá, Arábia Saudita, Austrália, Reino Unido, Japão, Itália, França, Turquia, República da Coreia e Estados Unidos. Mais de metade dos 33 países signatários são europeus.

 

Neste documento pode ler-se um apelo a “uma resposta internacional firme” enquanto atitude dissuasora da utilização deste tipo de armamento. Os signatários reconhecem que o Conselho de Segurança se encontra “paralisado”, pelo que reforçam o apoio aos esforços dos Estados Unidos pela “proibição do uso de armas químicas”. Por fim, estes países anunciaram que “exigiram que a missão de inspectores da ONU apresente as suas conclusões logo que possível e que o Conselho de Segurança actue em conformidade”.

 

Em abordagem às conclusões que vierem a ser obtidas pelos investigadores da ONU, John Kerry, secretário de Estado dos Estados Unidos, referia a 30 de Agosto passado que o mandato dos inspectores, por definição, “não poderá esclarecer-nos sobre nada que já não saibamos”. Tendo em conta o provável veto da Rússia a qualquer operação militar contra Damasco, qualquer resposta a Assad deverá passar por uma acção, com maior ou menos abrangência ao nível da comunidade internacional, fora do âmbito das Nações Unidas.

 

O Ministério dos Negócios Estrangeiros português emitiu esta tarde um comunicado sobre a Síria, revelando que “a proposta avançada pela Federação Russa de colocar as armas químicas detidas pelo regime de Damasco sob supervisão internacional tem vindo a ser acolhida positivamente e pode representar um passo importante para a resolução da crise na Síria”.

 

O ministério liderado por Machete reforça que “Portugal reitera o apoio expressado na declaração acordada pelos Ministros da União Europeia em Vilnius, a 7 de Setembro, bem como na Declaração conjunta sobre a Síria adoptada por vários parceiros à margem da reunião do G20 em S. Petersburgo, a uma resposta forte da comunidade internacional face ao crime bárbaro perpetrado na Síria”.

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