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Obama diz que Trump está comprometido com a NATO

O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou esta segunda-feira que quando se reuniu na semana passada com o seu sucessor, Donald Trump, o próximo residente da Casa Branca expressou "um grande interesse em manter as nossas relações estratégias ‘core’".

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Negócios 14 de Novembro de 2016 às 23:09
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Barack Obama declarou esta segunda-feira, 14 de Novembro, que irá tranquilizar os aliados dos Estados Unidos, na sua viagem à Europa e América Latina, acerca dos planos de Donald Trump, garantindo que o republicano pretende manter as relações estratégicas "core" dos EUA em todo o mundo, incluindo com a NATO.

 

Durante a campanha presidencial, Trump criticou os aliados da NATO, dizendo que não prestam atenção suficiente à sua própria defesa, e sugeriu que os EUA estavam a pagar um preço desproporcionado que era excessivo face às mudanças em todo o mundo. Disse também ao The Washington Post que os Estados Unidos não poderiam financiar a NATO ao actual nível.

 

Donald Trump referiu, recorde-se, que muitos aliados da NATO não respeitam o compromisso de gastar 2% do seu PIB na defesa. Apenas os EUA e outros quatro aliados da NATO – Grécia, Reino Unido, Estónia e Polónia – o fazem.

 


O que disse Obama de Trump e da conversa mantida
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Barack Obama, na primeira conferência de imprensa depois do acto eleitoral, falou dos conselhos ao seu sucessor e da importância da equipa da Casa Branca.



Mas, apesar destas críticas aos gastos com a NATO durante a sua campanha, Trump indicou a Obama que está empenhado em manter as ligações com os principais aliados norte-americanos, referiu hoje o ainda presidente dos EUA.

 

"Na minha conversa com o presidente eleito, ele manifestou um grande interesse em manter as nossas relações estratégicas ‘core’. Por isso, uma das mensagens que poderei transmitir é a do seu compromisso para com a NATO e a aliança transatlântica", sublinhou Barack Obama em conferência de imprensa - a primeira desde que Trump venceu as eleições presidenciais.

 
O presidente democrata disse ainda que espera que Trump dê bom uso aos seus "atributos" políticos, mas confessou-se preocupado com o impacto que poderá ter no país a Administração Trump. "Se tenho preocupações? Claro que sim. Nós divergimos numa série de questões. Mas o governo federal e a nossa democracia não são uma lancha rápida - são um transatlântico, tal como descobri quando assumi funções", afirmou, dizendo-se convicto de que Trump sofrerá um choque de realidade se tentar concretizar as suas promessas eleitorais mais polémicas.


Obama: "Ninguém disse que a democracia era suposto ser fácil. É difícil"
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Na primeira conferência de imprensa depois das eleições presidenciais, Barack Obama diz que é saudável que o partido democrata faça alguma reflexão.



Obama terminou o seu discurso lembrando que a democracia nem sempre é fácil. "As coisas mudam muito rapidamente. Mas não mudam de forma inevitável. Elas mudam porque vocês fazem por isso. Ninguém disse que era suposto a democracia ser fácil. É difícil. E num país vasto como este, tudo aponta para que seja difícil", declarou.

 

Barack Obama visitará a Grécia, Alemanha e Peru na sua última viagem ao estrangeiro como presidente dos Esyados Unidos. Está previsto encontrar-se com a chanceler alemã Angela Merkel e outros líderes europeus na Grécia e Alemanha, refere a Reuters. No Peru, estará com o presidente chinês Xi Jinping e outros líderes do Pacífico numa cimeira económica.


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