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Maior companhia aérea da América Latina deixa de voar para a Venezuela

A Latam Airlines deixará no sábado de voar para Caracas, depois de em Maio último ter anunciado a suspensão progressiva das suas operações na Venezuela devido à crise económica no país.

Vitoria da oposição na venezuela: Pela primeira vez em 15 anos, a oposição venceu umas eleições parlamentares, obtendo 112 dos 167 lugares, o que lhe deu uma maioria de dois terços. O Presidente Nicolas Maduro aceitou a derrota, mas acusou a oposição de querer fazer um golpe de Estado com apoio dos Estados Unidos e do FMI.
26 de Julho de 2016 às 08:48
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Segundo o diário venezuelano El Universal, a operação da empresa em Caracas termina depois de cumpridos os prazos anunciados pela Latam Airlines e "ao não constatar mudança favorável na economia venezuelana".

Fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, a Latam Airlines é a quarta companhia aérea internacional que deixa de operar na Venezuela, depois da brasileira Gol, da alemã Lufthansa e da mexicana Aeroméxico. Outras companhias, como a Alitália e a American Airlines reduziram consideravelmente a oferta de viagens.

Em Maio, a Latam anunciou a suspensão gradual das operações até 01 de agosto, dando como razões "o complexo cenário macroeconómico" da região, mas garantindo que regressará a Caracas "quando as condições permitirem".

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o Governo venezuelano deve mais de 3.800 milhões de dólares às companhias internacionais que voam para a Venezuela. As empresas estão impossibilitadas de repatriar os capitais provenientes das vendas na Venezuela devido ao sistema de controlo cambial que vigora no país e que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira.

Fontes não oficiais dão conta que a Venezuela deve mais de 90 milhões de euros à portuguesa TAP.

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