Notícia
Maduro diz que autoriza referendo para sua destituição se assinaturas forem validadas
O Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, afirmou na terça-feira que irá autorizar um referendo sobre a revogação do seu mandato se as autoridades eleitorais validarem as 1,85 milhões de assinaturas submetidas numa petição.
04 de Maio de 2016 às 07:03
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"Se, neste segundo passo, disserem que as assinaturas foram recolhidas, avançamos para um referendo, ponto final", disse Maduro na sua declaração ao país na rádio, horas antes de o conselho eleitoral começar a analisar as assinaturas.
Na segunda-feira, a oposição venezuelana anunciou que depositou no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) 1,85 milhões de assinaturas pela realização de um referendo para revogar o mandato de Maduro.
As assinaturas foram recolhidas em apenas dois dias e durante a semana passada.
O CNE, considerado próximo do Governo, vai agora verificar se os votos mínimos necessários (1% dos 195.721 eleitores) foram alcançados.
O processo pode demorar um mês ou mais, mas a oposição já está a preparar um segundo passo, que é a recolha de quatro milhões de assinaturas para que o referendo possa ser realizado em Novembro.
O referendo foi apenas utilizado uma vez na história da Venezuela, contra o antigo chefe de Estado Hugo Chavez, mas sem sucesso.
Desta vez, o referendo poderá beneficiar do crescente descontentamento social, ilustrado pelos motins registados nos últimos dias na segunda maior cidade do país, Maracaibo.
Na segunda-feira, a oposição venezuelana anunciou que depositou no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) 1,85 milhões de assinaturas pela realização de um referendo para revogar o mandato de Maduro.
O CNE, considerado próximo do Governo, vai agora verificar se os votos mínimos necessários (1% dos 195.721 eleitores) foram alcançados.
O processo pode demorar um mês ou mais, mas a oposição já está a preparar um segundo passo, que é a recolha de quatro milhões de assinaturas para que o referendo possa ser realizado em Novembro.
O referendo foi apenas utilizado uma vez na história da Venezuela, contra o antigo chefe de Estado Hugo Chavez, mas sem sucesso.
Desta vez, o referendo poderá beneficiar do crescente descontentamento social, ilustrado pelos motins registados nos últimos dias na segunda maior cidade do país, Maracaibo.