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Goldman Sachs e fundo soberano da China montam fundo comum de 5 mil milhões

O objectivo do veículo financeiro, constituído a meias entre o banco e a China Investment Corporation, é estimular as exportações norte-americanas para a China. "Vejam o quanto temos a ganhar quando trabalhamos em conjunto," diz o CEO do Goldman Sachs.

2 – Lloyd Blankfein. O CEO do Goldman Sachs obteve um rendimento de 23,4 milhões de dólares em 2015, abaixo do obtido no ano anterior, o que lhe custou o primeiro lugar que ocupou nos últimos dois anos.
reuters, bloomberg
09 de Novembro de 2017 às 18:56
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Dois dos principais agentes económicos das maiores economias do mundo vão juntar esforços na criação de um fundo para apoiar investimentos que permitam um melhor acesso das empresas norte-americanas ao mercado chinês, nomeadamente para exportações.

O fundo, com uma dotação de 5.000 milhões de dólares (4.293 milhões de euros à cotação actual) será realizado em partes iguais pelo banco Goldman Sachs e pelo fundo soberano chinês, de acordo com declarações do CEO do banco norte-americano, Lloyd Blankfein, à CNBC.

O anúncio surge na semana em que o presidente dos EUA, Donald Trump, se desloca à Ásia para uma visita de 12 dias, estando desde esta quarta-feira a ser recebido pelas autoridades chinesas. Ontem foi avançado que a China assinou acordos de negócios com empresas norte-americanas no valor total de 253,4 mil milhões de dólares (218 mil milhões de euros) no âmbito da deslocação presidencial.

"Estas são as duas maiores economias do mundo. (…) Vejam o quanto temos a ganhar quando trabalhamos em conjunto," afirmou Blankfein – que está em Pequim a acompanhar a comitiva presidencial -, numa referência à parceria firmada com a China Investment Corporation.

Blankfein acrescentou ainda, numa comparação entre as duas dimensões, que a economia chinesa acabará em breve por ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, em grande medida devido à taxa de crescimento e ao facto de população ser quatro vezes maior que a norte-americano. Mas deixou avisos:

"[A China] não é um país rico, ainda está em desenvolvimento. [Ser a maior economia do mundo] é um grande fardo e levanta grandes riscos para a economia chinesa, que não existem no caso dos EUA," considerou.
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