Notícia
Goldman Sachs e fundo soberano da China montam fundo comum de 5 mil milhões
O objectivo do veículo financeiro, constituído a meias entre o banco e a China Investment Corporation, é estimular as exportações norte-americanas para a China. "Vejam o quanto temos a ganhar quando trabalhamos em conjunto," diz o CEO do Goldman Sachs.
Dois dos principais agentes económicos das maiores economias do mundo vão juntar esforços na criação de um fundo para apoiar investimentos que permitam um melhor acesso das empresas norte-americanas ao mercado chinês, nomeadamente para exportações.
O fundo, com uma dotação de 5.000 milhões de dólares (4.293 milhões de euros à cotação actual) será realizado em partes iguais pelo banco Goldman Sachs e pelo fundo soberano chinês, de acordo com declarações do CEO do banco norte-americano, Lloyd Blankfein, à CNBC.
O anúncio surge na semana em que o presidente dos EUA, Donald Trump, se desloca à Ásia para uma visita de 12 dias, estando desde esta quarta-feira a ser recebido pelas autoridades chinesas. Ontem foi avançado que a China assinou acordos de negócios com empresas norte-americanas no valor total de 253,4 mil milhões de dólares (218 mil milhões de euros) no âmbito da deslocação presidencial.
"Estas são as duas maiores economias do mundo. (…) Vejam o quanto temos a ganhar quando trabalhamos em conjunto," afirmou Blankfein – que está em Pequim a acompanhar a comitiva presidencial -, numa referência à parceria firmada com a China Investment Corporation.
Blankfein acrescentou ainda, numa comparação entre as duas dimensões, que a economia chinesa acabará em breve por ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, em grande medida devido à taxa de crescimento e ao facto de população ser quatro vezes maior que a norte-americano. Mas deixou avisos:
"[A China] não é um país rico, ainda está em desenvolvimento. [Ser a maior economia do mundo] é um grande fardo e levanta grandes riscos para a economia chinesa, que não existem no caso dos EUA," considerou.
O fundo, com uma dotação de 5.000 milhões de dólares (4.293 milhões de euros à cotação actual) será realizado em partes iguais pelo banco Goldman Sachs e pelo fundo soberano chinês, de acordo com declarações do CEO do banco norte-americano, Lloyd Blankfein, à CNBC.
"Estas são as duas maiores economias do mundo. (…) Vejam o quanto temos a ganhar quando trabalhamos em conjunto," afirmou Blankfein – que está em Pequim a acompanhar a comitiva presidencial -, numa referência à parceria firmada com a China Investment Corporation.
Blankfein acrescentou ainda, numa comparação entre as duas dimensões, que a economia chinesa acabará em breve por ultrapassar os EUA como a maior economia do mundo, em grande medida devido à taxa de crescimento e ao facto de população ser quatro vezes maior que a norte-americano. Mas deixou avisos:
"[A China] não é um país rico, ainda está em desenvolvimento. [Ser a maior economia do mundo] é um grande fardo e levanta grandes riscos para a economia chinesa, que não existem no caso dos EUA," considerou.