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Trump quer que a China actue mais rápido em relação à Coreia do Norte

De visita à China, o presidente americano instou o homólogo chinês a encetar esforços para convencer a Coreia do Norte a abdicar do programa de armamento nuclear. Se Pequim quiser pode resolver o problema "fácil e rapidamente", diz Donald Trump. 

09 de Novembro de 2017 às 13:56
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Se em relação ao défice comercial nas relações económicas entre os Estados Unidos e a China Donald Trump fez uma pirueta atribuindo a responsabilidade desse desequilíbrio aos seus antecessores e não a Pequim, que enquanto candidato chegou a acusar de "manipulação cambial", sobre a Coreia do Norte o presidente americano manteve o essencial do que vem pedindo há já vários meses.

No segundo e último dia da visita à China e a meio do périplo de 12 dias pelo continente asiático, o presidente dos Estados Unidos defendeu que se Pequim assim o quiser pode resolver "fácil e rapidamente" o problema relacionado com o programa nuclear norte-coreano.

Porém, Donald Trump instou o seu homólgo chinês, Xi Jinping, a actuar com celeridade. "O tempo está a acabar. Temos de agir rapidamente e com sorte a China vai agir mais rápido e com maior eficiência", atirou o presidente americano.

Trump disse ainda que se Xi Jinping assim o entender e quiser "trabalhar no duro" acerca desta questão então "não há dúvida" de que o líder chinês resolverá o problema.

Ao considerar compreensível que a China tenha tirado partido dos falhanços dos anteriores presidentes americanos que negociaram os termos comerciais da relação bilateral Washington-Pequim, Donald Trump seguiu o guião diplomático que lhe permitiu insistir na necessidade de a China actuar para demover o regime dinástico da Coreia do Norte dos intentos nucleares. Em Julho Trump tinha acusado a China de nada fazer relativamente à ameaça representada pelo regime norte-coreano.

A China é o principal parceiro económico e diplomático de Pyongyang, representando cerca de 90% das trocas comerciais realizadas pela Coreia do Norte.

Trump quer que de uma vez por todas as sanções decididas pelas Nações Unidas sejam totalmente aplicadas contra Pyongyang. Nos primeiros três dias desta viagem pela Ásia, Trump mesclou um discurso duro com apelos à via diplomática, tendo avisado Pyongyang para não continuar a desafiar os Estados Unidos e pedindo aos líderes norte-coreanos para aceitarem sentarem-se à mesa para negociar um acordo de desnuclearização.

Donald Trump disse ainda que tanto o Japão como a Coreia do Sul, os países sob quem pende maior ameaça, vão comprar equipamento militar americano para reforçar a capacidade militar defensiva face à ameaça de Pyongyang.

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