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Economia norte-americana cresce 3,5% no terceiro trimestre

A duas semanas das eleições intercalares para o Congresso norte-americano, o andamento da economia está na agenda pública dos Estados Unidos.

26 de Outubro de 2018 às 13:33
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Depois de crescer 4,2% no segundo trimestre deste ano - o maior crescimento desde 2014 -, a economia norte-americana avançou 3,5%, em termos homólogos, no terceiro trimestre deste ano. Este crescimento deve-se ao consumo privado e público (gastos do Estado). Os dados foram divulgados esta sexta-feira, 26 de Outubro, pelo Departamento do Comércio dos EUA. 

Este ritmo de crescimento fica acima dos 3,3% estimados por um conjunto de economistas à Bloomberg graças à queda da taxa de desemprego que está a pressionar os salários, permitindo maiores gastos por parte dos cidadãos. O crescimento de 4% desta componente é determinante uma vez que o consumo representa 70% do PIB norte-americano. A maior parte das despesas cresceu, especialmente com automóveis, entretenimento, comida e roupa.

Os gastos do Estado - especialmente em defesa - também aumentaram ao maior ritmo desde 2016, o que, com o aumento dos inventários nos EUA, completou a tríade de efeitos que impediram uma desaceleração maior da economia norte-americana.

O investimento contribuiu de forma residual para a expansão económica do terceiro trimestre. Já o impacto do furacão Florence sentiu-se ligeiramente no consumo e actividade empresarial, refere o Departamento, mas foi compensado por outros serviços, nomeadamente os de emergência. 

A taxa de poupança da economia norte-americana reduziu-se de 6,8% no segundo trimestre para 6,4% no terceiro trimestre. Já os preços aumentaram 1,6%, depois de a inflação ter sido de 2% no segundo trimestre.

A segunda estimativa para estes números é revelada a 28 de Novembro deste ano.

A média dos últimos 37 trimestres de expansão económica é de um crescimento de 2,3%. Recentemente, Donald Trump, como que antecipando uma desaceleração, atacou a Reserva Federal liderada por Jerome Powell por estar a subir os juros demasiado depressa. O presidente dos EUA disse mesmo que a Fed era a sua "maior ameaça" e, anteriormente, tinha dito que a instituição ficou "louca".

(Notícia actualizada pela última vez às 14h)
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