Notícia
China preparada para a combater os EUA "a qualquer preço"
As autoridades chinesas afirmaram esta sexta-feira estarem preparadas para combater os Estados Unidos "a qualquer preço", como resposta à possibilidade de os Estados Unidos imporem novas taxas aduaneiras sobre produtos chineses, no valor de 100 mil milhões de dólares.
06 de Abril de 2018 às 08:38
"Se os Estados Unidos persistirem neste comportamento de unilateralismo e proteccionismo comercial, ignorando a oposição da China e da comunidade internacional, a China continuará a qualquer preço contra-atacar com força", ameaçou o Ministério do Comércio chinês em comunicado.
A China apresentou já uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) devido às taxas impostas por Washington sobre importações de um conjunto de produtos chineses.
"A China pediu a abertura de consultas com os Estados Unidos, no quadro do mecanismo de regulamento de diferendos da OMC relativamente às taxas alfandegárias dos Estados Unidos que visam um conjunto de produtos chineses", referiu, em comunicado, a organização que regula o comércio mundial.
As ameaças feitas esta sexta-feira por Pequim surgem como consequência do anúncio por parte do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estar a considerar impor novas taxas sobre produtos chineses, no valor de 81,6 mil milhões de euros, como retaliação às tarifas anunciadas por Pequim.
A Casa Branca anunciou, depois do fecho dos mercados na quinta-feira, que Trump perguntou à representação dos EUA para o comércio internacional se a imposição de mais 100 mil milhões de dólares (81,6 mil milhões de euros) em tarifas seria apropriada e, se assim for, que se identifiquem os produtos a serem taxados.
Este anúncio, mais um episódio da guerra comercial entre os dois países, surge como um contra-ataque à China, que declarou a imposição de taxas alfandegárias a produtos norte-americanos, num valor aproximado de 50 mil milhões de dólares (41 mil milhões de euros).
Por sua vez, a medida das autoridades de Pequim foi também uma retaliação aos Estados Unidos por terem, no início da semana, imposto taxas aduaneiras, em igual valor. Assim, cerca de 250 produtos norte-americanos, como soja, milho, carne, sumo de laranja, tabaco, automóveis ou certos tipos de aeronaves, entre outros, foram taxados pela China.
A China e os Estados Unidos envolveram-se numa disputa comercial depois de a USTR (representante de comércio norte-americano) divulgar uma lista de importações chinesas às quais era proposto aplicar taxas alfandegárias, como retaliação pela "transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual norte-americana".
A lista inclui 1.300 produtos de vários sectores, incluindo aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação ou ainda robótica e máquinas, com um valor aproximado de 50 mil milhões de dólares.
O confronto entre as duas grandes potências reflecte a tensão entre as promessas de Trump em reduzir o défice comercial norte-americano com a China (cerca de 375 mil milhões de euros) e as ambições comerciais de Pequim.
A China apresentou já uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) devido às taxas impostas por Washington sobre importações de um conjunto de produtos chineses.
As ameaças feitas esta sexta-feira por Pequim surgem como consequência do anúncio por parte do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de estar a considerar impor novas taxas sobre produtos chineses, no valor de 81,6 mil milhões de euros, como retaliação às tarifas anunciadas por Pequim.
A Casa Branca anunciou, depois do fecho dos mercados na quinta-feira, que Trump perguntou à representação dos EUA para o comércio internacional se a imposição de mais 100 mil milhões de dólares (81,6 mil milhões de euros) em tarifas seria apropriada e, se assim for, que se identifiquem os produtos a serem taxados.
Este anúncio, mais um episódio da guerra comercial entre os dois países, surge como um contra-ataque à China, que declarou a imposição de taxas alfandegárias a produtos norte-americanos, num valor aproximado de 50 mil milhões de dólares (41 mil milhões de euros).
Por sua vez, a medida das autoridades de Pequim foi também uma retaliação aos Estados Unidos por terem, no início da semana, imposto taxas aduaneiras, em igual valor. Assim, cerca de 250 produtos norte-americanos, como soja, milho, carne, sumo de laranja, tabaco, automóveis ou certos tipos de aeronaves, entre outros, foram taxados pela China.
A China e os Estados Unidos envolveram-se numa disputa comercial depois de a USTR (representante de comércio norte-americano) divulgar uma lista de importações chinesas às quais era proposto aplicar taxas alfandegárias, como retaliação pela "transferência forçada de tecnologia e propriedade intelectual norte-americana".
A lista inclui 1.300 produtos de vários sectores, incluindo aeronáutica, tecnologias de informação e comunicação ou ainda robótica e máquinas, com um valor aproximado de 50 mil milhões de dólares.
O confronto entre as duas grandes potências reflecte a tensão entre as promessas de Trump em reduzir o défice comercial norte-americano com a China (cerca de 375 mil milhões de euros) e as ambições comerciais de Pequim.