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Trump diz que líder norte-coreano está a "agir mal, muito mal"

As declarações surgem depois de mais um lançamento de um projéctil pela Coreia do Norte. Na China, o secretário de Estado norte-americano alertou para o "nível perigoso" que a situação atingiu na península coreana.

Foi uma das primeiras decisões executivas assinadas por Donald Trump assim que tomou posse a 20 de Janeiro: começar a desfazer o plano de apoio à saúde do anterior Presidente, o ObamaCare. Aquela que foi uma das principais bandeiras da política doméstica de Barack Obama será substituída por um novo plano, com menos custos para o Estado. No sábado, Trump prometeu novidades nas próximas semanas. 'O nosso plano proporcionará melhores cuidados de saúde, com um custo muito mais baixo.'
reuters
Negócios 19 de Março de 2017 às 22:07
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O presidente norte-americano Donald Trump criticou este domingo a atitude do líder norte-coreano, Kim Jong Un, a acusou-o de estar a "agir mal, muito mal." As declarações foram feitas à partida do seu resort Mar-a-Lago, na Florida, depois de no fim-de-semana Pyongyang ter feito mais um ensaio com o disparo de um foguetão.

Citado pela agência noticiosa KCNA, o líder da Coreia do Norte referiu-se ao ensaio como um "sucesso" e um "grande acontecimento" e que o mundo em breve testemunhará o significado da vitória de hoje," refere o jornal britânico The Guardian. De acordo com a Reuters, Jong Un afirmou que a Coreia do Norte está próxima de testar um míssil balístico intercontinental.
Um novo evento a acrescentar tensão na península da Coreia, numa altura em que decorriam conversações ao mais alto nível entre a China e os EUA em Pequim envolvendo Rex Tillerson, o secretário de Estado norte-americano. 

Na China, Tillerson disse que ambos os países concordaram em que a situação "atingiu um nível perigoso" na península e as duas maiores economias do mundo comprometeram-se em trabalhar para que Pyongyang tome "um caminho diferente" e se afaste do programa de armas.

Já Trump acrescentou, em Mar-a-Lago, que a equipa da Casa Branca esteve reunida durante o fim-de-semana para discutir especificamente a Coreia do Norte.

A 6 de Março passado, o exército de Pyongyang disparou quatro mísseis balísticos de médio alcance que caíram em águas japonesas, aumentando a preocupação de que essas manobras possam vir a comprometer a integridade territorial de países aliados dos EUA na região. 

Os EUA condenaram o incidente e prometeram "utilizar todos os meios" ao seu alcance "contra a ameaça crescente" norte-coreana.

 

"Os Estados Unidos condenam veementemente os lançamentos de mísseis balísticos pela Coreia do Norte, os quais violam as resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Mark Toner, em comunicado citado pela Lusa.

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