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EUA admitem acção militar contra Coreia do Norte

Uma acção militar dos Estados Unidos contra o regime de Pyongyang é "uma opção que está em cima da mesa", disse hoje o secretário de Estado norte-americano,

Reuters
17 de Março de 2017 às 09:44
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O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse hoje em Seul que a "diplomacia da paciência estratégica" da Administração Obama em relação a Pyongyang chegou ao fim e que o regime norte-coreano deve abandonar o programa nuclear.

 

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos falava numa conferência de imprensa, com o homólogo sul-coreano, Yun Byung-se, e tal como frisou na quinta-feira no Japão, referiu-se à intenção de Washington em mudar de políticas face ao regime do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un.

 

Tillerson disse que "todas as opções estão sobre a mesa" acrescentando que a segurança e o futuro da estabilidade económica da Coreia do Norte depende de Pyongyang que "deve abandonar o programa nuclear e de mísseis e de desenvolvimento de qualquer arma de destruição massiva".

 

"Nós não queremos que as coisas cheguem a um conflito militar", disse Tillerson acrescentando que se a Coreia do Norte incrementar "as ameaças", as opções passam a ser militares.

 

"Se eles [Coreia do Norte] elevarem a ameaça através do programa de armamento a um nível que, acreditamos, pode obrigar a uma acção [militar], então essa opção fica em cima da mesa", afirmou.

 

Durante a intervenção na Coreia do Sul, o secretário de Estado considerou também "inapropriadas e problemáticas" as medidas que visam o boicote económico da China à Coreia do Sul pela instalação do escudo antimíssil THAAD, norte-americano, destinado a interceptar projécteis norte-coreanos.

 

A instalação do THAAD nos arredores do Seul tem sido veementemente criticada por Pequim que receia que o equipamento venha a comprometer a segurança da República Popular da China.

 

Tillerson voltou a insistir que o Sistema de Defesa de Grande Altitude (THAAD, na sigla em inglês) é uma "ferramenta" defensiva.

 

A visita de Tillerson decorre numa altura de tensão na península coreana.

 

Seul e Washington realizam actualmente em território sul-coreano a manobras militares conjuntas de grande dimensão e pouco depois do lançamento de quatro mísseis balísticos norte-coreanos.

 

Depois da deslocação ao Japão e à Coreia do Sul, Tillerson termina no sábado a deslocação ao extremo oriente em Pequim, onde vai abordar a questão relacionada com o escudo antimíssil.

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