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Trump: Decisão do juiz sobre veto à imigração é "ridícula" e vai ser revertida
Donald Trump já reagiu, de viva voz, à decisão do juiz James Robart de suspender a eficácia da ordem executiva que impede a entrada de cidadãos oriundos de sete países de maioria muçulmana e limita o acolhimento de refugiados.
O presidente norte-americano voltou a usar o Twitter, desta vez para criticar a decisão tomada pelo juiz James Robart de suspender o efeito da ordem executiva assinada há uma semana por Donald Trump e que limita a entrada de alguns estrangeiros e refugiados no país.
"A opinião desse dito juiz, que basicamente afasta o cumprimento da lei no nosso país, é ridícula e vai ser revertida!," escreveu numa de três mensagens consecutivas.
"Grande problema quando um país já não pode dizer quem pode entrar e sair, especialmente por razões de segurança. É interessante que alguns países do Médio Oriente concordem com a medida. Sabem que se certas pessoas entrarem significa morte e destruição," acrescentou.
When a country is no longer able to say who can, and who cannot , come in & out, especially for reasons of safety &.security - big trouble!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 de fevereiro de 2017
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 de fevereiro de 2017
Interesting that certain Middle-Eastern countries agree with the ban. They know if certain people are allowed in it's death & destruction!
The opinion of this so-called judge, which essentially takes law-enforcement away from our country, is ridiculous and will be overturned!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 4 de fevereiro de 2017
A intenção de contestar a suspensão temporária da proibição de entrada de imigrantes de sete países de maioria muçulmana por três meses e a suspensão do programa de acolhimento de refugiados por quatro meses já tinha sido, esta madrugada, manifestada pelo porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
A queixa de Ferguson defende que Trump violou os direitos dos imigrantes estabelecidos na Constituição, nomeadamente o da igualdade de tratamento.
Na sequência da decisão do juiz Robart, a agência federal com responsabilidades na imigração informou as companhias aéreas que os vistos dos cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen (os países abrangidos pelo impedimento) voltam a ser válidos e que esses passageiros devem ser aceites nos seus voos, refere a Lusa.
A Etihad Airways, a Qatar Airways e a Emirates disseram à Reuters que vão permitir o embarque nos seus voos aos passageiros anteriormente impedidos de entrar pela ordem de Trump, sujeito ao cumprimento das regras de aceitação que existiam antes da decisão do presidente norte-americano. Também a Air France, a Iberia, a Lufthansa e a Egypt Air começaram a aceitar aqueles passageiros.
(Notícia actualizada às 13:41 com mais informação)