Notícia
Com ordem de Trump suspensa, TAP deixa de "desincentivar" viagens para os EUA
O porta-voz da TAP diz que durante a primeira semana de aplicação das regras Trump a companhia não registou nenhum caso de passageiros que tivessem sido travados à entrada do país. Com a suspensão judicial da medida, vai alterar a informação aos clientes.
A companhia aérea TAP diz que até ao momento não registou nenhum caso de passageiros por si transportados passíveis de serem impedidos de entrar nos Estados Unidos pela ordem executiva de Donald Trump. E que, em função da decisão judicial de suspender a eficácia do decreto presidencial, vai alterar as informações prestadas aos clientes.
"Não temos nenhum caso até ao momento. É muito raro termos passageiros com essas características", disse ao Negócios André Serpa Soares, porta-voz da companhia portuguesa, em referência a cidadãos oriundos dos sete países que ficaram impedidos pelas ordens do presidente dos EUA de entrar no país nos próximos três meses.
Esta sexta-feira, o juiz James Robart decidiu suspender a eficácia da ordem executiva até que a queixa apresentada pelo procurador-geral de Washington, Bob Ferguson - que defende que a ordem viola os direitos dos imigrantes estabelecidos na Constituição - seja totalmente analisada.
Na sequência da decisão do juiz Robart, a agência federal com responsabilidades na imigração informou as companhias aéreas que os vistos dos cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen (os países abrangidos pelo impedimento) voltam a ser válidos e que esses passageiros devem ser aceites nos seus voos, refere a Lusa.
O responsável da TAP refere que, assim que foi conhecido o decreto presidencial, a companhia propôs aos potenciais clientes afectados que alterassem a viagem para data posterior à da validade da ordem executiva, recebessem um voucher no valor da viagem, marcassem deslocação para outro destino ou fossem mesmo reembolsados do valor do bilhete.
Agora, depois da decisão judicial, a companhia "não desincentivará" a viagem dos potenciais visados pelas ordens dos EUA - ao contrário do que estava em vigor nos últimos dias - e, nesse sentido, vai alterar a informação colocada no site da empresa.
"Não temos nenhum caso até ao momento. É muito raro termos passageiros com essas características", disse ao Negócios André Serpa Soares, porta-voz da companhia portuguesa, em referência a cidadãos oriundos dos sete países que ficaram impedidos pelas ordens do presidente dos EUA de entrar no país nos próximos três meses.
Na sequência da decisão do juiz Robart, a agência federal com responsabilidades na imigração informou as companhias aéreas que os vistos dos cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen (os países abrangidos pelo impedimento) voltam a ser válidos e que esses passageiros devem ser aceites nos seus voos, refere a Lusa.
O responsável da TAP refere que, assim que foi conhecido o decreto presidencial, a companhia propôs aos potenciais clientes afectados que alterassem a viagem para data posterior à da validade da ordem executiva, recebessem um voucher no valor da viagem, marcassem deslocação para outro destino ou fossem mesmo reembolsados do valor do bilhete.
Agora, depois da decisão judicial, a companhia "não desincentivará" a viagem dos potenciais visados pelas ordens dos EUA - ao contrário do que estava em vigor nos últimos dias - e, nesse sentido, vai alterar a informação colocada no site da empresa.