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Theresa May considera "errado" veto de Trump à imigração
Depois de o Governo britânico ter posto de parte adoptar uma política semelhante à da nova administração norte-americana, é agora a primeira-ministra quem, de viva voz, condena o veto migratório dos EUA.
A primeira-ministra britânica considera que a decisão do presidente Donald Trump de impedir temporariamente a entrada de cidadãos de sete países de maioria muçulmana e de suspender o programa de acolhimento de refugiados foi "errada" e contribui para "dividir" e afastou a possibilidade de o Reino Unido tomar uma medida semelhante.
"Pensamos que foi errada, que divide, não é uma política que o Reino Unido adoptasse," afirmou esta quinta-feira, 9 de Fevereiro, Theresa May, em resposta a perguntas de jornalistas. Não é a primeira vez que May se pronuncia sobre a polémica decisão, mas a qualificação de "errado" é inédita.
Dois dias depois da assinatura da ordem executiva de Trump, Downing Street reagiu afirmando que o governo britânico não concordava com a medida e que não aplicaria um mecanismo semelhante em solo britânico.
"A política de imigração nos EUA é uma matéria para o governo dos EUA, da mesma forma que a política de imigração neste país deve ser estabelecida pelo nosso governo. (...) Mas não concordamos com este tipo de abordagem e não será o que adoptaremos," afirmou na altura um porta-voz.
Na altura, no final do encontro com a primeira-ministra britânica, Trump garantiu que a relação com o Reino Unido "nunca foi tão forte". O veto migratório acabou por afectar cidadãos britânicos com dupla nacionalidade, o que levou o governo de Londres a admitir protestar junto do governo norte-americano se os interesses dos seus cidadãos fossem postos em causa pela decisão.
"Pensamos que foi errada, que divide, não é uma política que o Reino Unido adoptasse," afirmou esta quinta-feira, 9 de Fevereiro, Theresa May, em resposta a perguntas de jornalistas. Não é a primeira vez que May se pronuncia sobre a polémica decisão, mas a qualificação de "errado" é inédita.
"A política de imigração nos EUA é uma matéria para o governo dos EUA, da mesma forma que a política de imigração neste país deve ser estabelecida pelo nosso governo. (...) Mas não concordamos com este tipo de abordagem e não será o que adoptaremos," afirmou na altura um porta-voz.
A ordem executiva de Donald Trump, que limitou temporariamente a entrada de refugiados e também de imigrantes do Irão, Iraque, Sudão, Iémen, Síria, Líbia e Somália, foi anunciada horas depois do seu encontro com Theresa May em Washington, o primeiro com um alto representante internacional.
Na altura, no final do encontro com a primeira-ministra britânica, Trump garantiu que a relação com o Reino Unido "nunca foi tão forte". O veto migratório acabou por afectar cidadãos britânicos com dupla nacionalidade, o que levou o governo de Londres a admitir protestar junto do governo norte-americano se os interesses dos seus cidadãos fossem postos em causa pela decisão.
Os efeitos da ordem executiva de Donald Trump estão suspensos desde o início do mês por decisão de um juiz, que foi entretanto contestada pela Casa Branca. O tribunal de recurso de São Francisco está desde terça-feira a analisar o processo, aguardando-se por uma decisão, embora o caso possa acabar no Supremo Tribunal.