Notícia
Trump culpa manifestantes e sistema informático por caos nos aeroportos
O presidente norte-americano nega que seja a medida por si tomada, de travar a entrada de imigrantes de sete países e apertar o controlo de passageiros, a causar a confusão nos aeroportos norte-americanos.
Numa mensagem na rede social Twitter, Trump justifica que "apenas 109 em 325.000 pessoas foram detidas e levadas para interrogatório."
Sen. Chuck Schumer becomes emotional speaking against Pres. Trump's immigration order, calling it "mean-spirited and un-American." pic.twitter.com/NkhUdpaNyV
— ABC News Politics (@ABCPolitics) 29 de janeiro de 2017
Em causa estão também, segundo Trump, os efeitos de problemas no sistema informático da companhia Delta, neste domingo à noite. O presidente garante que do lado do Departamento do Interior são poucos os problemas verificados e que não é fácil controlar a entrada de estrangeiros para impedir a chegada de "terroristas".
"O secretário [John] Kelly disse que está tudo a correr bem, com poucos problemas. TORNEMOS A AMÉRICA SEGURA OUTRA VEZ. Não há nada bom em procurar terroristas antes que eles possam entrar no nosso país. Esta foi uma grande parte da minha campanha. Estudem o mundo!," lê-se nas três mensagens colocadas esta manhã.
Only 109 people out of 325,000 were detained and held for questioning. Big problems at airports were caused by Delta computer outage,.....
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2017
protesters and the tears of Senator Schumer. Secretary Kelly said that all is going well with very few problems. MAKE AMERICA SAFE AGAIN!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2017
There is nothing nice about searching for terrorists before they can enter our country. This was a big part of my campaign. Study the world!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 30 de janeiro de 2017
Donald Trump assinou no final da semana passada uma ordem executiva que pretende impedir a entrada no país, pelo prazo de três meses (90 dias), de cidadãos oriundos do Irão, Iraque, Iémen, Sudão, Líbia, Síria e Somália, com o objectivo de proteger os EUA de atentados terroristas. Já o programa de admissão de refugiados foi suspenso por 120 dias (quatro meses). Os portadores de "green card" - autorizações de residência no país - serão submetidos a escrutínio apertado.
O presidente veio defender durante o fim-de-semana que a ordem não tem motivação religiosa e que não visa os cidadãos muçulmanos em especial, aludindo no entanto à "execução" de cristãos no Médio Oriente.