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Londres ganha isenção para cidadãos com dupla nacionalidade abrangidos por decreto de Trump

O ministro britânico dos Negócios Estrangeiros obteve este domingo isenções para os britânicos com dupla nacionalidade abrangidos pelo decreto anti-imigração do Presidente dos Estados Unidos.

Toby Melville/Reuters
29 de Janeiro de 2017 às 23:01
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Boris Johnson (na foto) conseguiu esta isenção depois de ser conhecido que vários cidadãos britânicos, como o campeão olímpico Mo Farah, que nasceu na Somália, podiam ser afectados pela ordem executiva assinada por Donald Trump, na sexta-feira.

 

O decreto impede a entrada nos Estados Unidos de cidadãos do Irão, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iémen, e abrange também quem tem dupla nacionalidade.

 

Na sequência da intervenção de Johnson, o Ministério dos Negócios Estrangeiros, britânico, afirmou que a ordem só se aplica a pessoas que viajem directamente para os Estados Unidos de um daqueles sete países.

 

"Se está a viajar para os Estados Unidos de qualquer outro lugar que não daqueles sete países (por exemplo, do Reino Unido), a ordem executiva não se aplica e o viajante não será sujeito a mais controlos independentemente da nacionalidade ou local de nascimento", indicou a diplomacia britânica em comunicado.

 

"Se for cidadão britânico, em deslocação de um daqueles países para os Estados Unidos, então a ordem [presidencial] não se aplica, mesmo que tenha nascido num desses países", sublinhou.

 

Esta manhã, Mo Farah, que representa a Grã-Bretanha mas nasceu na Somália, criticou uma política baseada na "ignorância e preconceito" que podia mantê-lo afastado da família, a residir no estado norte-americano do Oregon. 

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