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Putin diz que confiança nos EUA se "deteriorou" com Trump

As afirmações do presidente russo chegam menos de uma semana depois da retaliação de Washington ao ataque com armas químicas contra uma povoação na Síria, levada a cabo por forças do regime de Assad.

O reforçado Putin: Vladimir Putin apostou fichas em várias mesas e ganhou em quase todas. Na Síria, reassegurou o predomínio de Assad e garantiu a centralidade da Rússia seja qual for o desfecho do conflito. Na Europa viu vitórias de candidatos pró-russos nas presidenciais da Bulgária e da Moldávia. Também apostou na vitória de Trump. A derrota surgiu nos Jogos Olímpicos, com vários atletas banidos por doping e a queda russa para quarto lugar no medalheiro.
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12 de Abril de 2017 às 10:42
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O presidente russo, Vladimir Putin, disse esta quarta-feira, 12 de Abri, que o nível de confiança entre os Estados Unidos e a Rússia se "deteriorou" desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca.

"Pode-se dizer que o nível de confiança ao nível de trabalho, especialmente a nível militar, não melhorou, antes deteriorou-se," afirmou o responsável em declarações numa entrevista à televisão.

As afirmações de Putin, citadas pela Reuters, surgem menos de uma semana depois do ataque dos EUA a uma base aérea síria, em retaliação pelo uso de armas químicas no ataque a uma aldeia que deixou dezenas de mortos.

O chefe de Estado russo assegura que a Síria cumpriu com os seus compromissos de abandonar o uso de armas químicas e que tem duas explicações para a presença de gás no ataque de Idlib.

Uma das versões é de que o ataque das forças sírias às posições dos rebeldes atingiram um depósito de armamento químico - libertando o gás mortal. A outra é de que o "ataque com gás" foi "encenado" para desacreditar o regime de Bashar al-Assad.

A explicação já tinha sido dada ontem por Putin, que reclamou ainda uma investigação por parte da ONU. E mereceu da parte da Casa Branca um desmentido, com Washington a alegar que foi o governo sírio o responsável pelo bombardeamento e acusando o aliado russo de encobrir as responsabilidades de Damasco. 

Entretanto um porta-voz do Kremlin admitiu esta manhã a possibilidade de o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, que se encontra em Moscovo desde ontem, poder vir a reunir-se com Vladimir Putin, previsivelmente no final desta quarta-feira.
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