Notícia
Procurador-geral dos EUA ouvido na terça-feira no Senado sobre alegada ingerência russa
O procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, vai ser ouvido, na próxima terça-feira, no Senado sobre a alegada ingerência russa nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016.
11 de Junho de 2017 às 17:27
"À luz das informações respeitantes ao recente testemunho de [James] Comey [ex-director do FBI], diante do selecto Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, é importante que eu tenha a oportunidade de abordar estas questões", anuncia Jeff Sessions, em comunicado.
Sessions argumenta que esta comissão da câmara alta do Congresso se afigura como o "fórum mais apropriado" para abordar "estes assuntos", atendendo a que "leva a cabo uma investigação e tem acesso a informação relevante e classificada".
O procurador-geral dos Estados Unidos não refere, porém, se a audição será pública ou se vai decorrer à porta fechada.
O ex-director do FBI testemunhou publicamente na quinta-feira, mas também foi realizado um encontro com o comité à porta fechada para discutir assuntos envolvendo informações classificadas.
O procurador-geral dos Estados Unidos tinha previsto comparecer na terça-feira diante de dois subcomités do Senado. No entanto, depois de alguns senadores democratas terem adiantado que pretendiam aproveitar a ocasião para o questionar sobre as suas supostas relações com o Kremlin e o seu papel na investigação da alegada ingerência russa nas presidenciais, Jeff Sessions (na foto) decidiu falar diante do Comité dos Serviços de Inteligência.
Segundo os 'media' norte-americanos, o ex-diretor do FBI James Comey -- demitido em maio pelo Presidente Donald Trump -- disse ao Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, durante a sessão à porta fechada, que Sessions poderá ter tido um terceiro encontro -- até ao momento desconhecido -- com o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kislyak.
O procurador-geral dos Estados Unidos anunciou, em Março, que ia abster-se de acompanhar qualquer inquérito à campanha presidencial de Donald Trump, em 2016, após ter sido acusado de mentir sob juramento sobre contactos que manteve com o embaixador da Rússia em Washington.
Sessions admitiu então ter-se encontrado com o embaixador russo, Sergey Kislyak, mas afirmou que nunca falaram sobre qualquer tema da campanha eleitoral.
Contudo, Jeff Sessions, um dos primeiros apoiantes do Presidente, Donald Trump, e assessor político do então candidato republicano, não divulgou que manteve essas comunicações na audição da sua confirmação no cargo, em Janeiro, altura em que foi questionado se "alguém afiliado" à campanha presidencial tinha tido contacto com os russos.
Sessions argumenta que esta comissão da câmara alta do Congresso se afigura como o "fórum mais apropriado" para abordar "estes assuntos", atendendo a que "leva a cabo uma investigação e tem acesso a informação relevante e classificada".
O ex-director do FBI testemunhou publicamente na quinta-feira, mas também foi realizado um encontro com o comité à porta fechada para discutir assuntos envolvendo informações classificadas.
O procurador-geral dos Estados Unidos tinha previsto comparecer na terça-feira diante de dois subcomités do Senado. No entanto, depois de alguns senadores democratas terem adiantado que pretendiam aproveitar a ocasião para o questionar sobre as suas supostas relações com o Kremlin e o seu papel na investigação da alegada ingerência russa nas presidenciais, Jeff Sessions (na foto) decidiu falar diante do Comité dos Serviços de Inteligência.
Segundo os 'media' norte-americanos, o ex-diretor do FBI James Comey -- demitido em maio pelo Presidente Donald Trump -- disse ao Comité dos Serviços de Inteligência do Senado, durante a sessão à porta fechada, que Sessions poderá ter tido um terceiro encontro -- até ao momento desconhecido -- com o embaixador russo nos Estados Unidos, Sergei Kislyak.
O procurador-geral dos Estados Unidos anunciou, em Março, que ia abster-se de acompanhar qualquer inquérito à campanha presidencial de Donald Trump, em 2016, após ter sido acusado de mentir sob juramento sobre contactos que manteve com o embaixador da Rússia em Washington.
Sessions admitiu então ter-se encontrado com o embaixador russo, Sergey Kislyak, mas afirmou que nunca falaram sobre qualquer tema da campanha eleitoral.
Contudo, Jeff Sessions, um dos primeiros apoiantes do Presidente, Donald Trump, e assessor político do então candidato republicano, não divulgou que manteve essas comunicações na audição da sua confirmação no cargo, em Janeiro, altura em que foi questionado se "alguém afiliado" à campanha presidencial tinha tido contacto com os russos.