Notícia
Peritos afirmam que Coreia do Norte está pronta para novo teste nuclear
O portal 38north, especializado na Coreia do Norte, informou hoje que uma base norte-coreana está "preparada e pronta" para um novo teste nuclear, de acordo com imagens de satélite.
13 de Abril de 2017 às 07:22
As imagens, obtidas na quarta-feira e analisadas pelos peritos do portal, indicaram existir "persistente atividade no portal norte [onde se realizaram os últimos testes norte-coreanos], nova atividade na zona administrativa principal e pessoal congregado no centro de comando das instalações" da base de Punggye-ri.
A análise mostrou ainda que o volume de água drenado nas passadas semanas para manter seco o túnel da galeria norte foram reduzidas nos últimos 10 dias.
Também não ocorreram alterações nas montanhas de resíduos minerais, pelo que o processo de escavação pode estar já concluído na base, situada no condado de Kilju (nordeste).
Há semanas que peritos alertaram para a contínua actividade em Punggye-ri, por temer que a Coreia do Norte possa realizar o sexto teste nuclear, especialmente dada a proximidade de importantes efemérides para o regime.
Nesta semana estão a decorrer, na Coreia do Norte, as celebrações dos cinco anos no poder de Kim Jong-un, e no sábado o país vai comemorar o 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do actual líder.
No dia 25 é ainda assinalado o 85.º aniversário da criação do exército norte-coreano.
Estes festejos do regime coincidem com um momento de maior tensão na península, depois dos Estados Unidos terem enviado para a região um porta-aviões de propulsão nuclear, em resposta aos mais recentes lançamentos de mísseis de Pyongyang.
Após a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em Janeiro, Washington disse que vai mudar a estratégia para acabar com o programa nuclear norte-coreano e abandonar a designada "paciência estratégica" do antigo Presidente Barack Obama.
A isto somam-se a recente ofensiva com mísseis de cruzeiro sobre uma base aérea síria, manobra que aparentemente pretendia enviar uma mensagem de advertência a Pyongyang, e as alusões de Washington a uma análise sobre a possibilidade de realizar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.
Na quarta-feira, ao telefone com o Presidente chinês, Xi Jinping, Trump voltou a pedir a Pequim que, como principal parceiro comercial e estratégico de Pyongyang, aumente a pressão sobre o regime norte-coreano para evitar que os Estados Unidos tomem decisões mais contundentes.
A análise mostrou ainda que o volume de água drenado nas passadas semanas para manter seco o túnel da galeria norte foram reduzidas nos últimos 10 dias.
Há semanas que peritos alertaram para a contínua actividade em Punggye-ri, por temer que a Coreia do Norte possa realizar o sexto teste nuclear, especialmente dada a proximidade de importantes efemérides para o regime.
Nesta semana estão a decorrer, na Coreia do Norte, as celebrações dos cinco anos no poder de Kim Jong-un, e no sábado o país vai comemorar o 105.º aniversário do nascimento de Kim Il-sung, fundador do país e avô do actual líder.
No dia 25 é ainda assinalado o 85.º aniversário da criação do exército norte-coreano.
Estes festejos do regime coincidem com um momento de maior tensão na península, depois dos Estados Unidos terem enviado para a região um porta-aviões de propulsão nuclear, em resposta aos mais recentes lançamentos de mísseis de Pyongyang.
Após a chegada de Donald Trump à Casa Branca, em Janeiro, Washington disse que vai mudar a estratégia para acabar com o programa nuclear norte-coreano e abandonar a designada "paciência estratégica" do antigo Presidente Barack Obama.
A isto somam-se a recente ofensiva com mísseis de cruzeiro sobre uma base aérea síria, manobra que aparentemente pretendia enviar uma mensagem de advertência a Pyongyang, e as alusões de Washington a uma análise sobre a possibilidade de realizar um ataque preventivo contra a Coreia do Norte.
Na quarta-feira, ao telefone com o Presidente chinês, Xi Jinping, Trump voltou a pedir a Pequim que, como principal parceiro comercial e estratégico de Pyongyang, aumente a pressão sobre o regime norte-coreano para evitar que os Estados Unidos tomem decisões mais contundentes.