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Obama prepara sanções contra Rússia por alegada interferência nas presidenciais
A administração de Barack Obama pretende também "blindar" as sanções para que Donald Trump não possa revertê-las facilmente.
Os Estados Unidos estão a preparar novas sanções económicas e diplomáticas contra a Rússia devido à alegada interferência do Kremlin nas eleições presidenciais norte-americanas, informaram quarta-feira vários órgãos de comunicação social.
Segundo o "The Washington Post", a administração do Presidente cessante Barack Obama concretiza os detalhes das sanções, que pretende impor antes do final do seu mandato a 20 de Janeiro e que ainda poderão ser anunciadas esta semana.
A administração de Barack Obama pretende também "blindar" as sanções para que Donald Trump não possa revertê-las facilmente.
Além das sanções económicas e diplomáticas, a resposta de Washington a Moscovo incluirá muito possivelmente operações informáticas encobertas, segundo a CNN.
As diversas agências de informação norte-americanas coincidem na acusação de que Moscovo interferiu nas eleições presidenciais de 8 de Novembro com ataques informáticos ao Partido Democrata e à campanha de Hillary Clinton para ajudar à eleição de Donald Trump, que anunciou uma mudança de rumo nas actuais tensas relações com o Kremlin.
A Rússia já anunciou que se Washington adotar novas medidas hostis "terá resposta" e que acções contra diplomatas russos nos Estados Unidos terão "repercussão imediata" nos diplomatas norte-americanos na Rússia.
Washington impôs em 2014 sanções contra a Rússia por causa da anexação da península da Crimeia e pelo apoio do Kremlin aos rebeldes que combatem no leste da Ucrânia.