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EUA: Marrocos e Turquia abrangidos por proibição de aparelhos electrónicos na cabine dos aviões

A lista dos dez aeroportos abrangidos pelas medidas foi conhecida esta terça-feira. As limitações ao transporte de equipamentos na cabine entraram em vigor às 7:00. As companhias aéreas têm agora 96 horas para as implementarem.

21 de Março de 2017 às 10:58
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Os passageiros procedentes de dez aeroportos de oito países de maioria muçulmana que se dirijam a destinos norte-americanos ficam impedidos, a partir desta terça-feira, 21 de Março, de transportar dispositivos electrónicos maiores que um telemóvel, como "tablets", portáteis ou câmaras.

A medida - que tinha sido noticiada esta segunda-feira à noite – entrou em vigor às 7:00 (hora em Portugal Continental, menos quatro horas na costa leste dos EUA) e é agora concretizada com a indicação dos aeroportos visados: Amã, na Jordânia; Cairo, no Egipto; Istanbul, Turquia; Jeddah e Riade na Arábia Saudita; Cidade do Kuwait, Casablanca, Marrocos; Doha, Qatar; e Dubai e Abu Dhabi, ambas nos Emirados Árabes Unidos.

Na prática, estes viajantes terão de despachar os dispositivos electrónicos de maior dimensão dentro da bagagem que segue para o porão de carga, no momento do check-in, ficando impedidos de os utilizarem durante o voo.

As autoridades negam (ao contrário do que tinha sido avançado ontem pela imprensa em resultado de um briefing concedido ontem à noite aos jornalistas) que na base desta alteração esteja a ameaça de um "ataque iminente", mas antes a tentativa de resolver falhas de segurança no controlo dos aeroportos, refere o The New York Times.

As companhias têm agora 96 horas (quatro dias) para aplicar as alterações aos cerca de 50 voos abrangidos. As medidas não têm período de vigência estabelecido e só se deverão aplicar a voos com destino aos EUA - e não no sentido inverso.

Segundo o Financial Times avançava ontem, será nos voos da Emirates e da Etihad, a partir do Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) que o impacto da medida deverá ser mais sentido, já que a companhia assegura ligação a muitos passageiros que viajam para os EUA a partir da Ásia. 


A medida chega uma semana depois de a nova administração norte-americana ter emitido uma nova versão da sua ordem executiva destinada a travar a entrada de imigrantes provenientes de sete países de maioria muçulmana e suspender a entrada de refugiados. Essa versão tem estado a ser, tal como a primeira, travada nos tribunais.

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