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Oito países proibidos de voar na cabine com tablets ou portáteis para os EUA

Ao abrigo de regulamentação que será apresentada esta terça-feira, dispositivos maiores que um telemóvel - como computadores portáteis ou tablets - deixam de poder ser transportados na cabine a partir de oito países do Médio Oriente.

Logo após tomar posse, Trump assinou um decreto para criar o Dia Nacional do Patriotismo. Este acto oficial tramitou para o Senado e enquadra-se na sua promessa repetida de tornar, de novo, a 'América grandiosa'. A decisão causou confusão, na medida em que os EUA já têm um feriado com características idênticas, o Dia da Independência, que é comemorado a 4 de Julho.
reuters
20 de Março de 2017 às 22:31
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Os passageiros de avião que cheguem aos Estados Unidos provenientes de oito países vão ser proibidos a partir desta terça-feira de transportar consigo para a cabine dispositivos electrónicos de grandes dimensões durante o voo, de acordo com regulamentações que estão a ser preparadas pela administração Trump.


Segundo o Financial Times, dispositivos maiores que um telemóvel - como computadores portáteis ou tablets - deixam de poder ser transportados a partir daquelas origens nas mãos dos passageiros, tendo de ser despachados com a bagagem de porão.

Segundo a Reuters - que refere uma dezena de países e de companhias aéreas abrangidos -, estará em causa uma ameaça terrorista que não foi especificada.

Entre os países afectados pela medida que será anunciada pelo Departamento de Segurança Interna estão a Jordânia, o Egipto, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

A companhia jordana Royal Jordanian Airlines já fez saber aos clientes que, na sequência de pedidos feitos pelas autoridades norte-americanas, os seus passageiros com destino aos EUA não poderão transportar consigo para a cabine aqueles dispositivos.

Segundo o Financial Times, será nos voos da Emirates e da Etihad, a partir do Dubai e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) que o impacto da medida deverá ser mais sentido, já que a companhia assegura ligação a muitos passageiros que viajam para os EUA a partir da Ásia. 


A medida chega uma semana depois de a nova administração norte-americana ter emitido uma nova versão da sua ordem executiva destinada a travar a entrada de imigrantes provenientes de sete países de maioria muçulmana e suspender a entrada de refugiados. Essa versão tem estado a ser, tal como a primeira, travada nos tribunais. 

(Notícia actualizada às 22:49 com mais informação; título corrigido às 22:37 com indicação de que o transporte não pode ser feito na cabine)

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