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Emprego nos EUA cai pela primeira vez em sete anos devido a furacões

A taxa de desemprego nos EUA recuou para 4,2%, o que representa o valor mais baixo em 16 anos. Mas o número de pessoas empregadas caiu pela primeira vez desde 2010, devido aos efeitos que os furacões tiveram na economia.

Reuters
06 de Outubro de 2017 às 14:06
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Pela primeira vez desde 2010, o número de postos de trabalho nos Estados Unidos desceu em Setembro. Houve menos 33 mil pessoas a constarem da folha de pagamentos das empresas (os chamados "payrolls"), o que contrasta com as estimativas dos analistas contactados pela Bloomberg, que apontavam para uma subida na ordem dos 80 mil.

Ao olhar para estes números é necessário ter em conta os efeitos que a passagem de dois furacões pelo território americano provocaram na vida, e consequentemente na economia, americana. O Departamento do Trabalho revelou numa nota especial, citada pela Bloomberg, que os furacões tiveram um "efeito líquido" no emprego dado que reduziram os "payrolls" não-agrícolas no mês passado.

No final de Agosto, o Furacão Harvey atingiu nomeadamente o estado do Texas e no mês seguinte, o Irma atingiu fortemente a Florida. Neste período, os restaurantes e cafés, que são áreas de negócio onde geralmente as pessoas só recebem se comparecerem no local de trabalho, registaram uma queda nos "payrolls" na casa dos 105 mil, refere o comunicado do gabinete de Estatísticas do Trabalho.

Durante os próximos meses poderá existir alguma volatilidade em torno dos dados relativos ao mercado laboral dado que, os locais por onde os furacões passaram, começam a retomar as suas actividades e, em muitos casos, inicia também o processo de reconstrução de casas e infra-estruturas.


A taxa de desemprego em Setembro, divulgada igualmente esta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho (mas cujos resultados resultam de um inquérito que é realizado junto das famílias), recuou para 4,2%, o valor mais baixo desde Fevereiro de 2001. Este valor ficou abaixo das estimativas dos analistas consultados pela agência de informação, que estimava que o desemprego ficasse nos 4,4%.

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