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"Bomba Delcídio" já não tem mandato de senador

Delcídio do Amaral perdeu o mandato de senador, numa votação expressiva no Senado brasileiro. Quebra de decoro parlamentar, foi a sua "culpa". Mais um caso a cair com o Lava Jato.

Negócios 11 de Maio de 2016 às 00:25
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Foram 74 os votos a favor da cassação de mandato de Delcídio do Amaral no plenário do Senado. O homem que ameaçou a cúpula do poder no Brasil, perdeu o mandato que só terminaria em 2018.

O fim do seu mandato não mereceu qualquer voto contra e teve apenas uma abstenção, segundo o G1.  

"Quebra de decoro parlamentar" foi a razão para lhe ser retirado mandato.

Para lhe ser retirado esse mandato bastante 41 votos. O pedido para essa cassação foi feito em Dezembro.


Foi líder do governo de Dilma Rousseff no Senado até ser preso pela Polícia Federal (PF), em Novembro do ano passado, por alegadamente tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato, tendo sido acusado de ter oferecido dinheiro à família de Nestor Cerveró, ex-director da Petrobras, para o convencer a não fechar um acordo de delação premiada (que permite atenuação da pena, mediante a colaboração e entrega de informações à Justiça) com o Ministério Público Federal (MPF).

Acabou ele próprio por fechar um acordo de delação premiada com a Procuradoria Geral da Repúblicaem Fevereiro deste ano, tendo permanecido na cadeia quase três meses, incluindo o Natal e fim-do-ano.

E foi nessa delação premiada que Delcídio do Amaral "entregou" a cúpula do poder, citando a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula da Silva, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, e até o vice-presidente Michel Temer.

Segundo o G1 já houve outros casos em que um senador perdeu mandato por quebra de decoro parlamentar e cita Demóstenes Torres, filiado ao DEM, que foi impedido em 2012 até 2027, e Luiz Estevão, ex-PMDB, perdeu o mandato no ano de 2000 e ficou impedido até 2015, mas está actualmente 

preso por corrupção activa, estelionato, peculato, formação de quadrilha e uso de documento falso nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo.








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