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Dois anos para liquidar empresas públicas angolanas de perfumes e colas

O Governo angolano deu um prazo de dois anos para liquidar duas empresas públicas de áreas consideradas não estratégicas para o Estado, e já em processo de extinção, segundo despachos governamentais consultados pela Lusa.

Reuters
09 de Setembro de 2016 às 17:17
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A Decorang, empresa pública de tintas e colas, é uma das que tem ordem do Ministério da Economia angolano para ser liquidada até 2018 no âmbito do Processo de Redimensionamento do Sector Empresarial Público, decorrendo entretanto a reclamação de eventuais créditos.

 

No mesmo sentido, um decreto executivo conjunto dos ministros da Economia, Abrahão Gourgel, e da Indústria, Bernarda Martins, dá ordem de extinção e liquidação em dois anos da Gadil, empresa pública de perfumaria e produtos de limpeza de Luanda.

 

O Governo angolano decidiu em Maio a extinção de 16 empresas públicas da indústria transformadora, paralisadas, em situação de insolvência e não estratégicas para continuarem no sector empresarial do Estado.

 

A mesma medida foi aplicada em Fevereiro a mais cinco empresas públicas de construção em situação de insolvência e de outras 15, de vários sectores, em Novembro de 2015.

 

Algumas destas, segundo informação transmitida pelo Governo angolano em Maio de 2013, deveriam integrar o plano de pelo menos 30 privatizações de empresas públicas a desenvolver em cinco anos e que previa a criação, anunciada, de 300.000 empregos.

 

Em Setembro de 2014, o Ministério da Economia informou que a continuidade de 41 empresas do sector público estava a ser avaliada, por estarem sob o risco de insolvência, devendo algumas destas, até já paralisadas, avançar para a extinção.

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