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Apoio financeiro do FMI a Angola pode chegar aos 4,5 mil milhões de dólares

O apoio financeiro do FMI a Angola poderá chegar aos 4,5 mil milhões de dólares, a três anos, no âmbito do programa de assistência que está a ser negociado, revelou o chefe da missão presente em Luanda.

Reuters
14 de Junho de 2016 às 15:49
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O economista brasileiro Ricardo Velloso respondia à Lusa na conferência final desta missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) que está em Angola desde 1 de Junho, para negociar este programa de assistência.

Embora salientando que o envelope financeiro deste programa, que visa diversificar a economia angolana face à crise petróleo, não foi ainda discutido nestas reuniões com o Governo, recordou que no caso de Angola o envelope financeiro pode chegar a 1.500 milhões de dólares por ano (a três anos), tendo em conta a quota do país no FMI.

Disse ainda que em circunstâncias excepcionais é possível aumentar o valor em função da quota, admitindo que não será o caso angolano, e que o pagamento do empréstimo por Angola pode ser até 10 anos.

As conversações entre o FMI vão prolongar-se durante o segundo semestre do ano.

O FMI anunciou esta terça-feira, 14 de Junho, que as negociações com Angola para um programa de assistência vão continuar no segundo semestre deste ano, com "discussões adicionais", alertando a missão presente em Luanda a prudência fiscal até às eleições gerais de 2017.

A posição foi transmitida por Ricardo Velloso, chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) presente em Angola desde 1 de Junho para conversações com o Governo angolano.

Na conferência de imprensa final da missão - que terminou hoje -, o economista brasileiro adiantou que ainda serão necessárias "uma ou duas missões" para concluir os termos deste programa de assistência.

Acrescentou que "ainda é muito cedo" para se discutir o envelope financeiro associado ao programa, que Angola pretende ser de apoio à diversificação da economia, tendo em conta a crise petrolífera.
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