O argumento principal para decidir a prisão preventiva foi a possibilidade de o antigo primeiro-ministro perturbar o inquérito. Sócrates ouviu as suas escutas no tribunal.

De acordo com informações recolhidas pelo Diário de Notícias, Sócrates pode ter beneficiado, de alguma forma, o empresário ou empresas ligadas a Carlos Santos Silva ou em que este funcionaria como testa de ferro. Porém, a própria investigação ainda não terá concretizado quais os actos praticados por José Sócrates.

No interrogatório feito pelo juiz Carlos Alexandre, o antigo primeiro-ministro terá sido confrontado, sobretudo, com suspeitas de fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. Sócrates, também suspeito de corrupção, soube o DN. Até chegou a ouvir as escutas telefónicas de que foi alvo.