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PGR confirma buscas ao universo Espírito Santo

A Procuradoria-Geral da República (PGR) confirmou ao Negócios a realização de buscas no âmbito das investigações relacionadas com o denominado universo Espírito Santo. A operação envolve cerca de 60 buscas efectuadas por cerca de 200 inspectores da Polícia Judiciária a residências e escritórios dos membros da antiga administração do Banco Espírito Santo, liderada por Ricardo Salgado, e à sede da instituição em Lisboa

Bruno Simão/Negócios
27 de Novembro de 2014 às 13:07
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A Polícia Judiciária está esta quinta-feira, 27 de Novembro, a realizar buscas domiciliárias e não domiciliárias no âmbito de um processo-crime que envolve o universo Espírito Santo, confirmou ao Negócios uma fonte oficial da Procuradoria-Geral da República.

 

"Confirma-se a realização de buscas no âmbito das investigações relacionadas com o denominado universo Espírito Santo. Estas investigações encontram-se em segredo de justiça", referiu ao Negócios a referida fonte da PGR.

 

De acordo com o Correio da Manhã, "a investigação assenta, em parte, nas conclusões obtidas pelo Banco de Portugal através de uma auditoria forense à gestão do BES, depois de o banco ter falido e dado origem à criação do Novo Banco".   

 

A CMTV noticiou, em primeira mão, que esta quinta-feira está a decorrer uma mega-operação da Polícia Judiciária, que envolve buscas a residências e escritórios dos membros da antiga administração do Banco Espírito Santo, liderada por Ricardo Salgado, e à sede da instituição em Lisboa. Até às 12h00, as autoridades já fizeram buscas às residências de Ricardo Salgado, Morais Pires, Álvaro Sobrinho (antigo presidente executivo do BES Angola) e Hélder Bataglia, ex-presidente executivo da Escom.

 

Em causa, segundo a CMTV, estão actos de gestão do Banco Espírito Santo ao longo dos últimos anos "com fortes suspeitas de configurarem crimes de burla, falsificação de contabilidade, branqueamento de capitais, abuso de confiança e fraude fiscal qualificada".

 

Segundo informação avançada pela Lusa, a operação decorre na zona da Grande Lisboa, pressupõe cerca de 60 buscas domiciliárias e não domiciliária e envolve cerca de 200 inspectores da Polícia Judiciária (PJ).

 

O processo que envolve o universo Espírito Santo decorre no Departamento Central de Investigação e Acção Penal e foi instaurado após uma participação do Banco de Portugal. O juiz Carlos Alexandre está a acompanhar as buscas na sede do BES, agora Novo Banco.

 

O presidente do Novo Banco diz que, ao que sabe, as buscas feitas na sequência da auditoria forense do Banco de Portugal são ao "banco mau" BES e não ao "banco bom" Novo Banco.

 

Em Julho deste ano, Ricardo Salgado foi constituído arguido por suspeitas dos crimes de burla, abuso de confiança, falsificação e branqueamento de capitais. 

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