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Operação Fizz: Defesa de Orlando Figueira quer abrir processo-crime contra Proença de Carvalho
A defesa de Orlando Figueira, em julgamento no processo Operação Fizz, pediu esta quinta-feira a abertura de um procedimento criminal contra o advogado Proença de carvalho, por falsidade de testemunho.
Após uma acareação entre o ex-procurador do Ministério Público e a testemunha, por contradições entre depoimentos, que não serviu para esclarecer as incongruências dado que ambos mantiveram as declarações, a defesa de Orlando Figueira considerou que Proença de Carvalho (na foto) mentiu e pediu para que fosse aberto um procedimento criminal.
A advogada Carla Marinho também pediu que fossem entregues ao tribunal as facturas de pagamento dos honorários do primeiro advogado de Orlando Figueira, Paulo Sá e Cunha, a quem o arguido diz ter pago 10 mil euros, adiantando que o restante seria pago pelo banqueiro Carlos Silva, por intermédio de Proença de Carvalho, versão que a testemunha negou.
Orlando Figueira disse, durante a acareação, que Paulo Sá e Cunha deveria ser chamado a testemunhar para confirmar uma reunião tida em 14 Setembro de 2017 na presença de Proença de Carvalho, versão desmentida por este.