Notícia
Orlando Figueira diz que foi ameaçado de morte e pede segurança pessoal
O antigo procurador que está a ser julgado na Operação Fizz fez revelação em tribunal.
Negócios
01 de Março de 2018 às 16:07
Orlando Figueira, o antigo magistrado do Ministério Público que está a ser julgado no caso da Operação Fizz, disse esta tarde no Tribunal de Lisboa que foi ameaçado de morte e pediu segurança pessoal para si e para a sua advogada, avança o Correio da Manhã.
O arguido principal no processo em que é acusado de ter aceite subornos no antigo Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, para arquivar processos na justiça portuguesa pediu acesso às imagens de vigilância do tribunal, alegando que as ameaças terão sido proferidas durante o julgamento da Operação Fizz, que decorre no Campus de Justiça de Lisboa, no Parque das Nações.
A advogada Carla Marinho indicou que Orlando Figueira, a irmã do ex-magistrado, que é testemunha no processo, e ela própria foram alvo de ameaças no edifício do tribunal e num hotel em Lisboa por alguém que disse "estar a mando de uma pessoa muito mencionada neste processo".
Carla Marinho diz que as ameaças serão da autoria de uma pessoa referida no processo e que esteve nas sessões do julgamento que decorreram na terça e na quarta-feira. A defesa pediu também para ter acesso às imagens de segurança do Hotel Ibis, onde o arguido esteve com a sua representante.
O processo Operação Fizz, relacionado com corrupção e branqueamento de capitais, envolve o antigo presidente da Sonangol e ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, que, num processo entretanto separado, é acusado de ter pago a Orlando Figueira 760 mil euros para que este arquivasse inquéritos em que era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol.
Além de Orlando Figueira, estão em julgamento o advogado Paulo Blanco (mandatário do Estado angolano em diversos processos judicias) e Armindo Pires, amigo de longa data e homem de confiança de Manuel Vicente em Portugal.
O arguido principal no processo em que é acusado de ter aceite subornos no antigo Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, para arquivar processos na justiça portuguesa pediu acesso às imagens de vigilância do tribunal, alegando que as ameaças terão sido proferidas durante o julgamento da Operação Fizz, que decorre no Campus de Justiça de Lisboa, no Parque das Nações.
Carla Marinho diz que as ameaças serão da autoria de uma pessoa referida no processo e que esteve nas sessões do julgamento que decorreram na terça e na quarta-feira. A defesa pediu também para ter acesso às imagens de segurança do Hotel Ibis, onde o arguido esteve com a sua representante.
O processo Operação Fizz, relacionado com corrupção e branqueamento de capitais, envolve o antigo presidente da Sonangol e ex-vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, que, num processo entretanto separado, é acusado de ter pago a Orlando Figueira 760 mil euros para que este arquivasse inquéritos em que era visado, designadamente na aquisição de um imóvel de luxo no edifício Estoril-Sol.
Além de Orlando Figueira, estão em julgamento o advogado Paulo Blanco (mandatário do Estado angolano em diversos processos judicias) e Armindo Pires, amigo de longa data e homem de confiança de Manuel Vicente em Portugal.