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Espanha detém 116 pessoas por suspeita de fraude de dois milhões de euros na Segurança Social
A polícia espanhola anunciou esta sexta-feira, 21 de Agosto, em comunicado, que deteve 116 suspeitos de fraude fiscal. Os suspeitos são acusados de ter causado à Segurança Social um prejuízo no valor de dois milhões de euros.
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A polícia espanhola prendeu mais de uma centena de pessoas por crime de fraude fiscal, que custou à Segurança Social mais de dois milhões de euros. Os 116 detidos têm nacionalidade espanhola, marroquina e argelina. Os autores do crime usaram nove empresas fictícias para aceder de forma ilegal aos registos da Segurança Social espanhola e regularizar a situação de cidadãos estrangeiros no país, escreve o jornal espanhol Cinco Días.
A operação remonta ao início de 2014, altura em que a Inspecção do Trabalho e Segurança Social de Navarra declarou que várias empresas sediadas nesta província espanhola poderiam ser fictícias. Desde a denuncia até então que os agentes envolvidos na operação se dedicaram ao cruzamento de dados até conseguirem detectar a rede de empresas fictícias, criadas e geridas por um cidadão de nacionalidade marroquina, segundo declarações oficiais dos agentes encarregados pela operação.
A polícia acredita ainda que a fraude visava ainda aceder, de forma indevida, a todos os tipos de benefícios públicos. A pesquisa foi desenvolvida pela Brigada Provincial de Estrangeiros de Pamplona e coordenado pelo Grupo III da Brigada central ao combate ao Tráfico de Seres Humanos e do Comissariado Geral para a Imigração e Fronteiras, em colaboração com as brigadas das províncias onde o grupo foi detido.
Esta não é a primeira vez que a polícia espanhola desmonta uma rede de empresas fictícias. Em Maio de 2014, a polícia espanhola anunciou também a detenção de 313 pessoas e identificação de outros 328 cidadãos por suspeita de alegados crimes que poderão ter custado 7,7 milhões de euros aos cofres da administração pública espanhola.