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Seguro acusa Governo de ter "acordado" tarde para a reforma do IRC

O secretário-geral do PS acusou o Governo de ter "acordado" tarde para a reforma do código do IRC, que "já devia ter sido feita", porque para "captar" investimento o país precisa de um "quadro fiscal previsível".

Bruno Simão/Negócios
27 de Julho de 2013 às 16:57
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Em Vila Nova de Famalicão, esta noite, para um jantar de homenagem aos autarcas do concelho desde 1972, António José Seguro afirmou que o PS "estará no debate" da proposta apresentada hoje para a reforma fiscal com "propostas" e soluções.

 

Seguro apontou que Portugal também precisa de um "Governo confiável" e não de ministros que "dizem um dia" que se demitem de forma "irrevogável", para "horas mais tarde" voltarem a integrar o Governo

 

"Ao fim de dois anos, finalmente, o Governo acordou. Perderam-se dois anos. Essa reforma já devia ter sido feita. Precisamos de captar investimento, gerar confiança aos investidores e sabemos como é importante para eles terem um quadro previsível e de estabilidade em matéria de impostos", declarou.

 

Isto porque, apontou, "ninguém investe se não souber que daqui a 8, 9 anos o quadro fiscal será ou não o mesmo" e, segundo o líder socialista, essa estabilidade "ajuda a promover o emprego e a preservar posto de trabalho" no país.

 

Por isso, disse, "o PS estará nesse debate [da proposta de reforma do Código de IRS] com as suas propostas e soluções porque considera que é importante que Portugal possa ter um sistema fiscal com previsibilidade e estabilidade".

 

Previsibilidade e "confiança", que, para o secretário-geral do PS, deve estender-se ao Governo.

António José Seguro apontou ainda que Portugal precisa de ter "novamente esperança", principalmente os jovens.

 

"Precisámos de criar condições para que a esperança volte a ser sentida na geração mais jovem e qualificada, esperança que as políticas públicas apoiem quem, de um momento para o outro, se viu sem emprego, sem o posto de trabalho", concluiu.

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