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Preço médio do maço de tabaco aumenta sete cêntimos. Charutos disparam 78%
É mais um aumento de impostos. Quem fuma vai pagar, em média, mais sete cêntimos por maço, em virtude do agravamento do Imposto Especial sobre o Consumo. Sem impostos, os maços custariam, em média, apenas 1,63 euros.
Fuma? Então prepare-se para pagar mais. O Governo aumentou os impostos sobre o tabaco e, segundo as previsões da PwC, isso deverá significar um agravamento em média de sete cêntimos por maço.
Segundo as contas efectuadas por esta consultora para o Negócios, com base na proposta do Orçamento do Estado para 2016, um maço que custe 4,52 euros passará a custar 4,59 euros. Sem impostos, o maço custaria apenas 1,63 euros.
Face ao ano passado, o preço do maço aumenta 1,4%.
Os cálculos da PwC usaram como base um preço final de um maço de tabaco de 4,52 euros em 2015. É um valor que fica abaixo do preço do maço de Marlboro (4,70 euros) e acima do preço do maço de Camel (4,40 euros). O aumento do preço ao consumidor referido terá depois de ser repercutido pelas tabaqueiras no preço final ao consumidor.
Também o tabaco de corte fino, habitualmente utilizado como tabaco de enrolar, vai sofrer um agravamento considerável. De acordo com a simulação da PwC, uma embalagem de 20 gramas passará a custar 5,77 euros, face aos 4,93 euros que custava no ano passado. No total, o Imposto Especial sobre o Consumo subirá de 2,70 euros para 3,38 euros, a que se terá de somar o IVA de 23%.
Considerando a mesma embalagem de 20 gramas, o aumento do preço final (que terá, igualmente, de ser repercutido pelas tabaqueiras) será de 17%.
Charutos disparam 78%
A nível de tabaco, o principal aumento será registado nos charutos. Segundo a simulação da PwC, uma caixa de cinco charutos da marca Candlelight Block Corona Brasil, que custa 2,51 euros, vai passar a custar 4,46 euros, para reflectir o agravamento do IEC e do IVA, um valor 78,2% mais alto. Se assim for, o novo preço será composto de 2,83 euros de imposto (acima do valor total em actualmente vigor).
As cigarrilhas deverão registar um aumento residual - a simulação da PwC antecipa um aumento de 0,1%, mas o tabaco de mascar, o rapé e o tabaco aquecido deverão também subir 3,2%.
Inalterados ficam o tabaco para cachimbo de água e as recargas para cigarros electrónicos.
(Notícia actualizada pela última vez às 19:56)