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Patrões preparam posição conjunta para salário mínimo

Indústria, Comércio e Serviços, Agricultura e Turismo deverão apresentar um documento ao Governo com a sua posição conjunta sobre a evolução do salário mínimo. Os prazos estão a esgotar-se.

Bruno Simão
Negócios 06 de Dezembro de 2016 às 10:21
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Com o prazo para as negociações em torno do valor do salário mínimo a esgotar-se, as quatro confederações patronais admitem avançar com uma proposta conjunta que estabeleça as suas exigências de médio prazo para a competitividade das empresas.

 

O cenário é avançado esta terça-feira pelo jornal Público, que recorda que o pedido de contributos foi feito pelo Governo a 24 de Novembro para que, a 19 de Dezembro, seja apresentada uma proposta sobre o valor do salário mínimo aos parceiros sociais.

 

UGT e CGTP já se adiantaram ao pedido, mas os patrões – nomeadamente a industria, turismo, agricultura e comércio e serviços - pediram mais tempo e admitem agora avançar para uma posição conjunta onde apresentem uma lista de reivindicações e a sua posição sobre a evolução do salário mínimo.

As negociações sobre o SMN têm sido marcadas por um braço-de-ferro entre o Governo e os patrões. Vieira da Silva está condicionado pelo acordo assinado com o Bloco de Esquerda, que prevê que o SMN avance dos 530 euros para os 557 euros em 2017, mas as confederações patronais recusam-se a ir tão longe.

 

Mas as posições de partida não são todas iguais. Há quem, como a CCP, que aceite o valor mediante a negociação de contrapartidas, mas a CIP, liderada por António Saraiva, garante que não aceita ir além dos 540 euros, independentemente do nível de contrapartidas que possam ser dadas. 

O Governo já garantiu que cumprirá o acordado com o Bloco de Esquerda, e que não adiará a questão, mas também já disse que tudo fará para conseguir um acordo de concertação social. 

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